Por que os brasileiros têm medo de usar criptomoedas?
Especialista em criptoativos explica sobre a segurança das
moedas digitais; FinbyCoin começou com oferta inicial a USD 1,00 em março; hoje
está valendo USD 2,33
Marcos Lecasi é CEO da Finby
Divulgação
Novembro de 2021 - As criptomoedas chegaram
para trazer um novo conceito na aquisição de bens e serviços no país, mas ainda
há resistência dos brasileiros em utilizar as moedas digitais, principalmente
pela falta de conhecimento na usabilidade em transações online.
“É fato que uma nova proposta de compra
atraia um certo medo nas pessoas, pois elas já estão acostumadas a utilizar
meios de pagamento convencionais, como dinheiro em espécie ou cartão. Mas, vale
levar em consideração que a segurança é o principal foco no uso de moedas
digitais, no qual estão atreladas a tecnologia blockchain”, explica Marcos
Lecasi, CEO da Finby - fintech que criou o cofinanciamento - que tem como
objetivo desburocratizar o acesso ao crédito com taxa zero, além de desenvolver
moeda digital FinbyCoin.
Basicamente, o blockchain é uma base
compartilhada de dados que registra todas as transações digitais, de modo a
evitar fraudes e rastrear as moedas digitais, desde sua criação até a
utilização para a compra de bens e serviços.
Qual é a diferença entre tokens e criptomoedas?
As moedas digitais, como a criptomoeda,
tem seu próprio blockchain e substituem o dinheiro físico. Já os tokens são a
representação de um bem no formato digital, criados para serem utilizados em um
ecossistema e serem vendidos, geralmente, com valorização.
Como exemplo, a criptomoeda desenvolvida
pela Finby, a Finbycoin - que está finalizando o processo de ICO -, teve uma
valorização de 100% no preço da moeda, desde a oferta inicial - em março de
2021, até o momento - novembro de 2021. Além disso, a fintech vai apresentar ao
mercado, em breve, uma nova wallet, que será aberta para o mercado
internacional.
Além de facilitar o acesso ao crédito,
utilizando o blockchain como base, o objetivo da fintech é desburocratizar e
melhorar os processos. Já o token entra nessa equação, sendo utilizado em
contratos inteligentes para garantir todo o processo para o cliente sem
intermediários.
Como as pessoas conseguem ter acesso ao
crédito?
Além de facilitar o crédito para que os
brasileiros tenham o direito de realizar qualquer sonho, como comprar a casa
própria ou conhecer um novo país, a Finby lançou o primeiro marketplace de
cofinanciamento de bens e serviços do Brasil, que leva o nome de FINBYFREE.
A procura dos consumidores por crédito
cresceu 26% no primeiro semestre de 2021, em comparação a 2020, de acordo com o
Serasa Experian. No mercado do consórcio tradicional, não há nenhuma alteração
há pelo menos 60 anos. Abaixo, Lecasi explica as principais desvantagens dentro
do mercado de consórcio:
- No momento do receber um bem, o
cliente enfrenta uma grande espera;
- Há um alto risco de
inadimplência, além das altas taxas administrativas e juros;
- Existindo a necessidade de
obter, de forma mais rápida, o seu bem, é necessário realizar um lance e
seguir as regras da administradora;
- Em caso de desistência do
consórcio, a burocracia se torna o principal “vilão” do cliente;
- Jornada incompleta: é preciso
procurar onde a carta de crédito emitida é aceita, visto que é necessário
o nome limpo nesse caso.
“Com a utilização do cofinanciamento
será possível comprar qualquer item ou serviço que o cliente quiser dentro da
plataforma, utilizando a carta de crédito. Após ser sorteado, o usuário não
precisará “sair procurando” quem aceita, pois, dentro do ecossistema será
possível realizar essa ação sem burocracia”, comenta Lecasi.
No momento da contratação do consórcio,
caso o cliente tenha o nome negativado, será necessário passar por uma
avaliação, e mesmo que não seja aprovado, a Finby indica formas de conseguir
criar um score interno para o futuro. Um exemplo é se tornar um investidor, ou
se o mesmo já for, terá sua avaliação facilitada.
No momento, a Finby tem parceria com
grandes administradoras - que movimentam mais de R$1 milhão por mês, no qual
entregam o bem do usuário, após a compra. Em breve, o nome dessas parceiras
será divulgado ao mercado.
Sobre a Finbycoin
Criada em 2019, a Finby surgiu por um grupo de amigos aficionados por investimentos e tecnologia, que enxergaram a oportunidade de revolucionar o mercado de cofinanciamento no Brasil e no mundo. Desde a concepção da ideia, os idealizadores puderam contar com o apoio da IBM, que acredita na disrupção e transformação do mercado atual de consórcio. Com a intenção de transformar a relação entre pessoas e a forma como estas obtêm crédito no mercado, a Finby estabelecerá um novo conceito no Brasil, o cofinanciamento. Atualmente, a empresa está em São Paulo e mais informações estão disponíveis no https://www.instagram.com/finbyoficial/
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