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4ª fase do Open Banking inicia hoje. Veja opinião de especialistas da Sinqia e BRITech

Popularização de produtos atualmente disponíveis somente para as grandes fortunas está entre os benefícios desta fase

De acordo com Luiz Eduardo Gasparelo, Diretor de Produtos para Mercados Globais da BRITech, nesta fase, os participantes do ecossistema de gestão de investimentos poderão coletar informações sobre CDB, RDB, LCI, LCA, Cotas de fundos, Títulos Públicos, ações, debêntures e outros valores mobiliários. Isso significa que os consumidores poderão escolher compartilhar ainda mais informações, e não apenas dados pessoais e de crédito, como nas fases anteriores do Open Banking. Cada instituição participante possuirá o seu próprio centralizador de comunicação com camada de Open Finance.“Segundo o Banco Central, as instituições deverão iniciar o processo de certificação funcional das APIs dos produtos que poderão ser compartilhados, a fim de garantir qualidade e aderência às especificações”

Porém, o dia 15 de dezembro apenas marca o início dessas certificações, e cada serviço terá uma data limite para essa adequação:

• Seguros, previdência complementar aberta e capitalização: até 4 de março de 2022;
• Serviços de credenciamento em arranjos de pagamento: até 11 de março de 2022;
• Operações de câmbio: até 18 de março de 2022; 
• Contas de depósito a prazo e outros produtos com natureza de investimento: até 25 de março de 2022.

Inicialmente, apenas as empresas serão afetadas por essas mudanças. Thiago Saldanha, CTO da Sinqia, os resultados da 4ª fase do Open Banking serão sentidos pelo usuário final apenas em meados de 2022 ou início de 2023. “O consumidor poderá fazer comparativos de custos, retorno e taxas e, assim, criar soluções de fácil consumo para o usuário final. Será possível migrar os dados do banco A para o banco B, comprar moedas estrangeiras verificando o câmbio por inúmeras corretoras e até mesmo fazer um planejamento financeiro de forma simples e automática, desde que o usuário dê o direcionamento e condições para que isso ocorra”, reforça Saldanha.

Entre os benefícios do processo, Gasparelo aponta a popularização de produtos atualmente disponíveis somente para as grandes fortunas, a democratização do acesso às informações sobre os produtos disponíveis no mercado, o acesso às informações de maneira mais eficiente, acelerando a tomada de decisão de investimento e a popularização de produtos que possuam maior valor agregado ao cliente, não somente baseando-se no risco/retorno, além de uma decisão de investimento mais consistente.

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