7 cuidados para ter com pets em ambientes pequenos
Os animais de estimação são uma parte indissociável da vida humana, companheiros de duas ou quatro patas, que geram grandes benefícios para a qualidade de vida. O cuidado com os pets, no entanto, se transforma em desafio nos ambientes pequenos.
O desenvolvimento das cidades eleva a densidade populacional de algumas regiões a níveis estratosféricos, empurrando os preços do mercado imobiliário em uma escala que torna a aquisição deste bem pouco acessível para a maior parte das pessoas.
Esse cenário direciona muitas famílias para uma realidade de apartamentos ou casas pequenas, com dimensões inferiores aos oitenta metros quadrados e reduzida mobilidade em áreas comuns, o que também impacta os animais domésticos.
Para minimizar os efeitos dessas circunstâncias, é necessário criatividade e paciência de muitos donos de pet, além do entendimento de suas necessidades e do padrão de comportamento de cada espécie, como um shih tzu mini.
Este artigo vai apresentar dicas de como adaptar sua casa ou apartamento para a chegada dos pets, o que fazer em ambientes pequenos e como oferecer uma infraestrutura que promova conforto e uma convivência saudável com os animais.
Cães, gatos e periquitos na vida contemporânea
Os animais de estimação apresentam padrões de comportamento muito distintos entre si, uma vez que as espécies favoritas fazem parte de famílias biológicas distintas, com felinos, caninos e aves, disputando o mesmo espaço.
Além de impulsos residuais, provenientes de suas variações não domesticadas, a rotina desses animais pode ser influenciada por seu tamanho, energia e até mesmo temperamento de seus donos.
Estudos revelam que animais de estimação, como cães e gatos, podem exibir traços de personalidade mais dominantes em seus donos, como maior neuroticismo ou engajamento extrovertido no cotidiano do pet.
Além disso, determinadas espécies demandam uma frequência de gasto calórico diário que, muitas vezes, só pode ser suprida com passeios e outras atividades que estimulem o exercício físico, usualmente indicadas em clínicas veterinárias.
A ausência dessas atividades na proporção recomendada para cada espécie ou raça pode ocasionar problemas de saúde que se manifestam em condições no organismo ou no comportamento do pet, como o aumento de estresse.
Afinal, uma rotina adequada é um passo importante para a socialização de animais domésticos, uma prática que garante a boa convivência entre outros pets ou a segurança de visitas e pessoas durante passeios ao ar livre.
Manter os pets satisfeitos reduz significativamente o risco de acidentes que podem ameaçar a vida de animais e humanos. Uma série de cuidados podem manter a integridade de vidas e itens da casa ou apartamento, como uma persiana alumínio.
A vida contemporânea nas grandes cidades é marcada por ambientes domésticos cada vez menores, uma consequência da concentração de unidades habitacionais, empresas e todo tipo de comércio, atraindo um fluxo intenso de pessoas.
Considerando que grande parte das pessoas possuem espaços e rotinas reduzidas, cuidar dos animais domésticos pode ser um desafio maior do que o comum, uma vez que o ambiente não fornece, tão naturalmente, condições ideais para eles.
Por essa razão, investir no cuidado dos pets, por meio de uma sala planejada, é uma tarefa que exige capacidade adaptativa do dono. Conquistar esse posto é um fator que deve ser considerado pela combinação entre as necessidades do pet e as limitações do dono.
1 - Mitigue riscos de acidentes
O primeiro passo, quando se fala em animais em ambientes domésticos, é analisar como aquele espaço pode oferecer riscos ao pet. Se ele apresenta capacidades de grandes saltos, escalada ou voo, janelas altas são uma ameaça, por exemplo.
Fios soltos também podem ser uma fonte de acidentes graves para os pets, especialmente gatos e cachorros, que podem morder sua superfície coberta por borracha, danificando o isolamento e causando descargas elétricas.
Portanto, esconder fios e cabos por trás de um rodapé de madeira é o ideal para adaptar a casa aos bichinhos. Além disso, a melhor organização melhora o aspecto do ambiente e libera espaço em salas de estar e quartos.
Locais onde o animal pode entrar em contato e se machucar por envenenamento, queda, queimadura ou choque devem ser protegidos e seu acesso, restrito. A posição deve ser especial para gatos, que possuem uma mobilidade maior.
2 - Analise as demandas diárias de seu animal
O processo de adotar um animal doméstico exige o entendimento dessa espécie ou raça para lidar com suas necessidades da maneira correta. Uma pesquisa nesse sentido também ajuda a projetar e balancear custos diários.
Um cachorro de médio a grande porte pode necessitar de, no mínimo, 30 minutos em atividade física, dos quais 10 minutos devem ser destinados à alta intensidade, como corridas. Uma hospedagem para cães oferece a infraestrutura necessária.
Para gatos, seus hábitos de caça podem ser empregados em brincadeiras que ajudam a reduzir o estresse. Bolinhas de papel, meias e barbantes são algumas das muitas opções de elementos de casa, à disposição para o uso do dono.
3 - Estabeleça uma rotina
Uma rotina de cuidados deve afetar tanto os hábitos diurnos e noturnos do animal, como também viabilizar a limpeza em espaços pequenos, tornando a moradia mais higiênica. Manter-se em horários estipulados é mais confortável para o pet.
Além de reduzir a sensação de incerteza e, portanto, insegurança, do local, o dono de gatos ou cachorros pode oferecer as refeições no mesmo espaço e durante o mesmo horário. Usar potes similares para comida e água também são benéficos.
Uma rotina funciona como embalagens personalizadas que permitem ao gato ou cachorro se habituarem ao ambiente, ainda que pequeno. A escolha fixa de um lugar reduz bagunças causadas por sujeira ou má disposição de objetos.
4 - Não descuide do adestramento
O adestramento é uma das fases mais importantes da domesticação de cães e gatos, uma série de comandos que são ensinados ao animal ainda filhote, com o objetivo de melhorar a capacidade de controle do comportamento e estresse.
É através do adestramento que se estabelece uma superfície para urina, especialmente entre cachorros. Para os gatos, o adestramento reduz a marcação de território e o estresse. Para ambos, o adestramento auxilia no controle emocional do animal.
Um animal doméstico que completou um processo correto de treinamento, apresenta concentrações menores de agressividade e impulsividade, aspecto que indica uma melhoria na qualidade de vida do pet e uma socialização mais saudável.
5 - Para gatos: crie pontos de exploração
Os pontos de exploração funcionam como parques de diversão para os gatos. O indivíduo que deseja adotar um, mas possui um espaço pequeno, pode aproveitar uma parte pouco ocupada da casa: as paredes.
Gatos são animais que apreciam escalar grandes alturas, uma atividade que pode se tornar mais simples e divertida com a instalação de plataformas, criando um circuito a ser explorado com segurança, oferecendo ao pet oportunidades de exercitar-se.
6 - Para cães: prefira raças de companhia
As raças de companhia são cachorros caracterizados pelo seu médio porte e o pouco hábito de latir, ideal para apartamentos, onde as regras de geração de barulho são mais rígidas, regulamentadas pelo condomínio fechado.
As raças de alerta, reconhecíveis por seu porte grande, costumam latir com frequência, além de outras reações que envolvem a geração de barulho. Além disso, provocam maior sujeira e exigem mais atenção dos donos.
7 - Crie um espaço para o pet
Moradores de ambientes pequenos, geralmente, possuem rotinas mais agitadas, passando longas horas fora de casa. Para evitar picos de estresse causados pela ausência do dono, criar espaços exclusivos para os animais domésticos contribui com sua independência.
O primeiro item a ser pensado é uma cama para o pet. A depender do tamanho, é possível construir versões caseiras, com uso de materiais como papelão, MDF ou acrílico, bem como uma superfície acolchoada para conforto do animal. Outros itens são:
Banheira ou tanque pequeno para banho;
Nichos para potes de ração e água;
Caixa de brinquedos;
Tapete urinário com cerca e grama falsa.
Para melhorar o processo de adaptação do animal, é recomendado coletar o seu odor e esfregar nos novos materiais, especialmente no local onde o pet deve dormir, como modo de tranquilizá-lo.
Esses fatores favorecem a organização da casa ou apartamento em nichos, facilitando a limpeza de pisos e recolhimento de dejetos. Além dos materiais citados, é possível aproveitar itens de lojas especializadas, especialmente para o nicho de excrementos.
Conclusão
Os animais de estimação atuam sobre o desenvolvimento social dos humanos, com benefícios visíveis sobre a saúde mental de adultos e crescimento cognitivo de crianças, uma opção de doação que pode ser implementada em espaços pequenos.
Com a expansão das moradias pequenas, sob a forma de apartamentos de um quarto, criar animais de estimação exige maior capacidade adaptativa e criatividade para planejar e adaptar o espaço doméstico para a chegada do pet.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
Nenhum comentário