Agricultores familiares são capacitados por pesquisadores da Embrapa
Um circuito de capacitações para agricultura familiar foi realizado nos meses de novembro e dezembro de 2021, pela Embrapa Agropecuária Oeste, cujo os temas foram: bovinocultura de leite, cultivo de mandioca e horticultura. Para janeiro de 2022, está previsto um treinamento em sistemas agroflorestais. Os treinamentos foram no formato presencial, seguindo todas as recomendações do protocolo de biossegurança devido a Covid-19 e foram delimitados ao número máximo de 20 pessoas por curso.
O chefe-geral da Embrapa Agropecuária Oeste, Harley
Nonato de Oliveira, explica que “essas capacitações estavam planejadas para
serem realizadas durante a Tecnofam em 2020, mas como o evento foi adiado para
2022, buscou-se uma forma de realizar esses treinamentos, de forma a levar esse
conhecimento e tecnologia aos agricultores familiares”.
Segundo o supervisor do Setor de Implementação da
Programação de Transferência de Tecnologia (SIPT), Orismar Aparecido Espíndola
da Silva, “essa iniciativa tem como objetivo capacitar pequenos produtores
rurais da agricultura familiar e de comunidades indígenas, visando à melhoria
da atividade agropecuária”, explicou. O supervisor informou ainda que os temas
dos cursos foram definidos a partir de demandas das próprias comunidades.
Dourados - Em Dourados, as capacitações sobre “Cultivo de
Mandioca” (pesquisador Auro Akio Otsubo) e “Produção Sustentável de Maracujá”
(pesquisador Ivo de Sá Motta), aconteceram na Embrapa Agropecuária Oeste e na
Casa da Esperança. Ambas foram realizadas em 19 de novembro e teve como público
agricultores familiares de Juti (MS), dos assentamentos Guanabara, Sebastião
Rosa da Paz, Santa Clara II, além da aldeia Jarara.
Os assuntos “Programa de aquisição de alimentos”
(engenheiro agrônomo da Secaf, Anderson Souza de Almeida), “Cultura de
Mandioca” (pesquisador Auro Akio Otsubo) e “Horticultura sustentável - aspectos
básicos” (pesquisador Ivo de Sá Motta) foram o tema da capacitação realizada na
Embrapa Agropecuária Oeste, em 25 de novembro, para os indígenas de Dourados,
das aldeias Panambizinho, Jaguapiru e Bororó. Já no dia 30 de novembro, os
produtores de leite de Dourados assistiram à capacitação sobre “Capim elefante
BRS Capiaçu - Do plantio à abertura do silo” (pesquisadores Marciana Retore e
Claudio Lazzarotto).
Ponta
Porã e Itaquiraí - Em
Ponta Porã, os produtores de leite foram capacitados sobre “Capim elefante BRS
Capiaçu - Do plantio à abertura do silo” (pesquisadores Marciana Retore e
Claudio Lazzarotto), nos dias: 17 de novembro, no Assentamento Aba da Serra I;
23 de novembro, em Itaquiraí; 25 de novembro, no Assentamento Itamarati,
respectivamente. No Assentamento Itamarati também foi abordado o tema “silagens
de milho e milheto”.
“Devido à grande demanda pelos produtores, em
Itaquiraí, foi preciso realizar uma segunda capacitação, para atender
produtores que não tinham sido contemplados na primeira capacitação. Assim, no
dia 10 de dezembro, foi realizado treinamento voltado para a bovinocultura de
leite, além de palestra sobre consórcio milho-braquiária”, acrescenta o
chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agropecuária Oeste,
Auro Akio Otsubo.
Iguatemi - No dia 9 de dezembro, pesquisadores da Embrapa
Agropecuária Oeste visitaram produtores do assentamento Nossa Senhora
Auxiliadora, onde além de realizarem capacitação sobre “Uso de forrageiras para
bovinocultura de leite”, foi feita uma reavaliação da atual produção e do uso
do capim BRS Capiaçu, pois essa comunidade já havia recebido mudas deste capim
anteriormente, e já trabalham com essa variedade de capim elefante.
O treinamento sobre “SAF – Sistemas Agroflorestais”,
será realizada pelo pesquisador Milton Padovan”, no Assentamento Aba da Serra
I, em Ponta Porã.
Parceria - As capacitações contaram com o apoio do Serviço
Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS); Sindicato Rural de Dourados/MS;
Prefeituras Municipais de Dourados, Iguatemi, Itaquiraí, Juti e Ponta Porã;
Agraer e da emenda parlamentar do deputado federal Vander Loubet.
“Essas parcerias foram fundamentais para que as capacitações fossem realizadas e que novos temas fossem identificados de forma a viabilizar novos treinamentos”, finalizou Oliveira.
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