Estudantes de Florianópolis participam de Olimpíada de universidade da Índia
Olimpíada Internacional Quanta Índia, organizada pela City Montessori School, tem 29 países participantes
Quatro estudantes do Ensino Médio do
Colégio Salvatoriano Nossa Senhora de Fátima, de Florianópolis, participam em
dezembro de uma competição internacional de conhecimentos organizada por uma
universidade da Índia. A Olimpíada Internacional Quanta Índia, promovida pela
City Montessori School, é realizada desde 1994 e já contou com a participação
dos estudantes catarinenses em 2020. Desta vez, a equipe participa de quatro
desafios: raciocínio lógico, atualidades, artes e competição surpresa.
Beatriz de Quadros Schmitt Créditos: divulgação |
Conhecer novas culturas, fazer amizades
e ampliar conhecimentos para além das paredes da sala de aula são alguns dos
benefícios de participar de uma olimpíada internacional, de acordo com Beatriz
de Quadros Schmitt e Heloísa Jonck Hammes, ambas de 17 anos. As duas estão na
equipe coordenada pelo professor Weber Campos de Souza, que conta ainda com
Luiza de Quadros Schmitt,15, e José Antônio Becker Thomaz, 18.
Luiza de Quadros Schmitt Créditos: divulgação |
Para o professor, eventos como esse têm
muitas outras vantagens para os jovens. “Uma competição assim incentiva a
preparação para grandes universidades e processos seletivos, desenvolve o
trabalho em equipe, desperta o senso crítico, potencializa o raciocínio, a
comunicação e a expressão dos estudantes, aprimora as técnicas das questões
contextualizadas e valoriza a pesquisa como fonte de conhecimento”, enumera.
José Antônio Becker Thomaz Créditos: divulgação |
Na edição deste ano, são 29 países
participantes, entre eles Alemanha, Indonésia, Paquistão, Estados Unidos,
Canadá e a própria Índia. As perguntas são feitas em inglês e devem ser
respondidas também em inglês, o que aumenta o desafio. Para Heloísa, no
entanto, o mais complicado é mesmo responder de forma assertiva aos
questionamentos feitos pelos organizadores. “As perguntas têm um nível de
dificuldade bem mais alto do que as olimpíadas nacionais. Elas apresentam
formas diferentes de interpretação das disciplinas que nós já conhecemos, então
saber a resposta certa, com certeza, é a parte mais desafiadora”, avalia.
Memórias de edições anteriores
Experientes em olimpíadas, Heloísa e
Beatriz já são veteranas também na Quanta Índia. Em 2020, elas fizeram parte da
equipe que representou o colégio na competição - e guardaram lições valiosas
para a edição deste ano. “O principal aprendizado é a importância de manter a calma
e a confiança nas nossas próprias aptidões, porque somos plenamente capazes de
competir com pessoas de todas as partes do mundo. E, acima de tudo, é
fundamental se divertir durante todo o desafio”, afirma Beatriz.
Dentre os muitos momentos marcantes vivenciados
no ano passado, a estudante destaca um instante que fortaleceu a união, o
orgulho e a amizade. “A melhor lembrança que eu tenho foi ver uma colega
participar da fase oral do teste de Matemática, demonstrando as nossas melhores
qualidades para o mundo, marcando a nossa equipe como uma verdadeira força a
ser reconhecida em âmbito mundial”, recorda.
Ensinar pela experiência
Parte de um projeto mais amplo do
colégio, a Quanta Índia é a realização de um objetivo: ensinar por meio da
vivência. “Estar em uma competição como essa dá a sensação de que o mundo é
pequeno, porque encontramos estudantes do mundo inteiro. Essas vivências são
fundamentais para o crescimento dos nossos alunos não apenas na carreira
acadêmica, mas como seres humanos, diz Souza.
O professor explica que, depois de
várias experiências em olimpíadas nacionais, ficou claro que esse tipo de
iniciativa contribui de forma significativa para o aprendizado. “Participar de
qualquer desafio olímpico do saber já é um ganho importante para a formação
cognitiva, cidadã e empreendedora do estudante. A participação em olimpíadas
internacionais, como a da Quanta, é uma conquista não só pelo prêmio e pelo
reconhecimento, mas pelo amplo conhecimento científico de práticas que só
enriquecem o currículo do estudante e dos professores.”
Para incentivar a preparação dos jovens
durante todo o ano, o colégio criou o Grupo de Estudos Olímpicos, com ambientes
de debate, pesquisas científicas e estratégias metodológicas para cada tipo de
olimpíada. No caso da Quanta, os treinamentos começaram no início do ano,
trabalhando assuntos relacionados à sustentabilidade, políticas internacionais
e economia global. “A equipe formada pelos quatro estudantes precisa estar
conectada o ano inteiro. Eles precisam conviver entre si, porque um depende da
segurança do outro. Promovemos o diálogo, a valorização da opinião de cada um,
a prática do inglês e atividades relacionadas ao raciocínio lógico”, detalha
Souza.
A edição de 2021 da Quanta Índia está
marcada para os dias 4, 10, 11 e 12 de dezembro, de forma on-line. Os
estudantes do Colégio Salvatoriano Nossa Senhora de Fátima competem, sempre em
duplas, nas seguintes modalidades: Raciocínio Lógico, Atualidades, Artes e
Competição Surpresa. Todos os participantes recebem medalhas de honra ao mérito
e os vencedores também participam de divulgações internacionais da competição.
Sobre o Sistema Positivo de Ensino
É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltadas à educação.
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