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Habemus 5G: Como a Segurança Eletrônica vai impactar o Brasil daqui em diante


Por Selma Migliori, Presidente da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE)

O ano de 2021 ficará marcado na história do ecossistema de inovação brasileiro. Após uma série de adiamentos, o primeiro leilão do 5G aconteceu e arrecadou R$ 47,2 bilhões. Na mira das empresas de segurança eletrônica há alguns anos, não restam dúvidas sobre o impacto no setor. A pergunta que nos impulsiona agora é outra: a partir do 5G, como as nossas soluções vão impactar o Brasil.

Diferente do 2G, 3G e 4G, a nova tecnologia não afeta apenas a velocidade de conexão. A quinta geração é responsável por reduzir a latência e possibilitar uma conexão segura, estável e adequada às demandas de novas aplicações como Internet das Coisas (IoT) e Aprendizagem de Máquina em tempo real. Sim, os projetos IoT já estão no mercado, contudo, será o 5G o responsável por massificar e diversificar esse tipo de solução.

De imediato, a Indústria e o Agronegócio vão se beneficiar com as soluções de automatização e utilização mais eficiente de sensores, assim como outros instrumentos de monitoramento para operações em infraestrutura crítica, plantações e rebanhos, mas ainda é impossível mensurar o impacto do que poderá surgir. A boa notícia é que tudo é possível e tanto a esfera pública quanto o setor privado estão abertos para abarcar soluções criativas e revolucionárias.

Podemos pensar em carros conectados, em cidades inteligentes, em casas tecnológicas, em economia de recursos públicos, em mais segurança, em menos emissão de poluentes. Não importa a vertical, o 5G transformará (para melhor) os processos. Com tantos equipamentos integrados à rede, resta à segurança eletrônica o desafio incontornável de instalar e operar esses sistemas, uma vez que o setor reúne grande parte dos profissionais com capacitação técnica para a tarefa.

Ainda sobre como a Segurança Eletrônica vai impactar o Brasil, fica explícito que nos próximos anos veremos aumentar exponencialmente os anúncios de “Há Vagas” nas empresas do setor. Será necessário investir na formação de mão de obra, em mudanças na legislação para formalizar as inovações que possam surgir e permitir a competição justa no mercado interno e internacional, bandeiras que a ABESE busca fazer parte da solução, além de outras demandas que devem surgir pelo caminho. Contudo, o primeiro passo é o mais importante e este já foi dado.

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