Nossas Crianças e Adolescentes no Pós- Pandemia Uma Triste Realidade Que Precisamos Encarar!
Como Reagir e Lidar Com Nossos Filhos Diante De
Tanta Mudança?
Sem
dúvidas estamos vivendo uma nova era. E todos ainda estamos um pouco
perturbados diante deste novo paradigma, mas sem dúvidas, são as crianças e
adolescentes que estão sofrendo o impacto da pandemia da Covid-19 de várias
formas, seja pela mudança na forma de estudar, pela permanência em casa com os pais
e cuidadores, pela maior exposição as telas, o que também tem causado muitos
problemas, mas fato é que todas estas mudanças tem impactado negativamente
alterações emocionais, cognitivas e comportamentais nas crianças.
O Especialista em
Neurologia infantil, Dr.
Marcone Oliveira, Médico Neuropediatra e orientador de pais, com mais de 500 mil seguidores no
Instagram devido ao sucesso de seu trabalho, explica que entre
as crianças menores de 3 anos, tem se observado regressão comportamental, em
crianças pré-escolares tem identificando-se déficits na expressão oral e
corporal, além das alterações de humor e obesidade que são observados em todas
as idades.
O que já estava
acontecendo antes da pandemia por questões sociais, intensificou após a
pandemia. E com a necessidade de isolamento social, essas crianças
perderam a oportunidade de brincar, socializar, relacionar com os pares, com a
natureza, com a vida.
Esforços para mitigar
estes problemas são necessários e urgentes no sentido de preparar essas
crianças, que por si só, irão enfrentar grandes desafios.
“Há evidencias sólidas de que
possibilitar essas crianças e suas famílias a reconstrução dos relacionamentos
sociais através do contato com a natureza é uma excelente medida porque permite
melhora do bem-estar, fortalecimento de vínculos e relacionamentos sociais”
- reitera o Dr. Marcone
Oliveira, que tem a mesma opinião da SBP, que “vem batendo
muito nesta tecla”.
É importante que a
criança brinque ao ar livre, ao mesmo tempo em que pratica alguma atividade
física, também ao ar livre e em contato com a natureza, seja na praça perto da
sua casa, seja no parque da sua cidade ou até no sítio do vovô. Tudo isso trará
efeitos positivos na imunidade, no controle do peso, na glicemia, e na
qualidade do sono, no controle da pressão arterial e das doenças respiratórias.
Sem contar nos benefícios para a saúde mental das crianças, como diminuição de
comportamentos impulsivos, hiperativos e opositores, bem como a diminuição de
sintomas de ansiedade e de depressão – completa
o especialista
RECOMENDAÇÕES
DO NEUROPEDIATRA:
- Permitir que seu filho tenha
acesso diário e no mínimo de 01 hora a oportunidade de brincar e se
desenvolver em espaços com a natureza.
- Priorizar para que as
atividades sejam feitas em espaços abertos ao ar livre, com presença de
grama, areia, arvores e terra.
- Cobrar das escolas a prática de
atividades ao ar livre, como os pátios quadras e jardins das escolas.
Para concluir, o Dr. Marcone Oliveira deixa a seguinte reflexão aos pais, cuidadores e educadores: “Entender e respeitar o direito de brincar fora de casa, longe do celular, do tablete ou da TV, em contato com a natureza, está legalmente fundamentado nos marcos legais da infância e da adolescência, e deve ser prioridade entre as famílias brasileiras. O momento é de reduzir danos.”
CREDITOS:
Dr. Marcone Oliveira é
Médico Pediatra, com especialização em Neurologia Infantil pela Universidade
Federal do Paraná - UFPR. Possui também Graduação em Farmácia pela Universidade
Vale do Rio Doce; é Mestre em Ciências Fonoaudiológicas pela UFMG e é Membro do
Departamento Científico de Neuropediatria da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Atualmente é Diretor
Clínico da Clínica Proevoluir - Médico Neuropediatra.
É Pai do Augusto e da
Olga.
Instagram:
@doutormarcone
Youtube: https://www.youtube.com/c/DrMarconeOliveiraNeuropediatra
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