Especialista alerta sobre cinco ataques digitais previstos para este ano
Jeff Meneses, do Canal JMS do Youtube, dá dicas
para evitar cair em golpes
As cinco grandes ameaças para ataques
digitais neste ano são golpes por meio de QR Codes, da sofisticação dos
phishing scam e do deepfake, ransomware, infoinstaler e webskinner, segundo o
especialista Jefferson Meneses, CEO e fundador do CanalJMS, com 2,14 milhões de
inscritos no Youtube.
Esses nomes em inglês podem parecer
distantes, mas estão próximos. Mais precisamente na palma da mão e com o tempo
podem ser tão populares quanto o QR Code. Jeff (como é conhecido) explica o que
é cada um deles e dá dicas de prevenção. “O brasileiro normalmente não quer
pagar pelos programas de proteção e por softwares originais, com issoabrem
brechas de segurança e são frequentemente craqueados. Um dos principais modos
de proteção é o cuidado com o que se instala e clica no celular”, explica.
1
– Deepfakes (como se fosse uma notícia falsa)
De acordo com especialistas da empresa
de segurança Check Point, neste ano deepfakes por áudio devem fazer parte dos
ataques de phishing (que captura informações do sistema). “Phishing é uma
técnica de crime que usa fraude, truque ou engano para manipular as pessoas e
obter informações confidenciais. O deepfake usa inteligência artificial para imitar
imagem e voz de pessoas reais. “O objetivo dos ‘hackers’/golpistas é convencer
colaboradores de empresas, que trabalham em home office, a fornecerem dados
confidenciais. Eles são alvo porque não estabelecem contato presencial entre si
e podem ser enganados, já que a voz seria a mesma”, diz.
2 - Web skimmers
Os ataques de web skimmers podem ocorrer
em lojas virtuais e devem ser intensos em 2022, principalmente porque durante a
pandemia as compras online cresceram bastante. O golpe consiste em infiltrar
códigos maliciosos com o objetivo de roubar dados dos cartões informados pelos
consumidores na página de pagamento. A empresa de antivírus Kaspersky ressalta
que conter essa prática é tarefa difícil, porque é preciso entender como o
código malicioso opera e conhecer suas técnicas de ataque para identificá-lo.
3 – Infostealer
Infostealer é um vírus trojan que rouba
informações da vítima. O objetivo é criar recompensa financeira para os
cibercriminosos. Os hackers são capazes de coletar dados bancários e logins de
conta, além de fotos e documentos. A Kaspersky diz que a América Latina tem
ambiente propício para a propagação do trojan, principalmente pela
disponibilidade de versões de programas craqueados.
4 - Ransomware
O ransomware é um tipo de malware capaz
de bloquear o computador ou criptografar arquivos do dispositivo. Ele assume o
controle da máquina e os cibercriminosos exigem resgate em dinheiro para
desbloqueá-la, normalmente em cripto ativos. Se a vítima não atender ao pedido
dos golpistas, estes ameaçam vazar determinados dados que estiverem no
aparelho.
5 – QR Code
O uso de QR Code para fazer pagamentos
via Pix está em alta e criou uma janela de golpes, que devem ser intensificadas
neste ano. A Check Point identificou que ataques substituem os reais códigos
dos estabelecimentos e modificam a URL aberta ao escanear o código QR.
Resultado? O pagamento vai para o cibercriminoso. Nesses casos, a vítima é
direcionada para uma página fraudulenta. Os hackers ainda podem usar QR Code
para instalar aplicativos com malware, que podem infectar o celular e roubar
dados bancários do usuário. Com a chegada do PIX Offline, que deve ser feito
via QR Code, esse golpe pode ser um dos mais frequentes neste ano. “Cuidado”,
alerta Jeff.
Dicas de proteção:
- Cuidado com links e QR Codes
que acessa via WhatsApp. “Na dúvida, não clique.”
- Use uma solução de proteção
como antivírus ou antimalware. “Não resolve, mas ajuda”, afirma.
- Atenção aos aplicativos que
instala, mesmo os de dentro das lojas oficiais de apps podem conter malware.
“Não instale apps desconhecidos por curiosidade.”
- Para mais dicas acesse o Canal JMS
Nenhum comentário