Depois de um 2021 com recuperação modesta, modal aéreo se prepara para retomada em 2022
A DMS
Logistics, uma das melhores empresas de comex do Brasil, com grande foco no
mercado aéreo, analisa as perspectivas para 2022 e afirma as possibilidades de
retomada no setor.
Não há
dúvida sobre o quanto toda a indústria aérea e os segmentos da logística
internacional foram afetados pela crise da Covid-19. Para especialistas da
área, 2020 foi considerado o “pior ano da aviação”, representando queda de 66%
de RPKs (quilômetros percorridos por passageiros pagantes). Para Dandara Rú,
Especialista no Produto Aéreo da DMS Logistics, se 2021 marcou uma recuperação
modesta e devagar do tráfego aéreo, muito por conta das inúmeras restrições dos
Governos à movimentação e entrada de pessoas em seus territórios, 2022 deve
mesmo ser o ano da retomada.
“A
confiança dos consumidores e passageiros está voltando e fomentando a
recuperação dos voos, primeiramente dos domésticos seguido pelos
internacionais, graças ao avanço da vacinação. Dados do relatório do IATA
preveem uma melhora de 51% nos números de passageiros pagantes por quilometro
(RPK) para 2022 podendo chegar até 61% em comparação aos níveis pré-crise”,
revela.
Para o
IATA, a abertura cada vez maior dos mercados em 2022 tende a marcar o
fortalecimento do comércio mundial junto com o aumento do volume de cargas. E
dentro desse cenário as companhias aéreas desempenharão papel fundamental.
Dandara lembra: “para os players que dependem diretamente do trafego
internacional aéreo como importadores, exportadores e agentes de carga, a
perspectiva é positiva. Os volumes de cargas estão acima dos níveis pré-crise e
devem aumentar”.
Outro
ponto importante, segundo a especialista, é o fato de que o transporte aéreo é
fundamental para o comércio internacional, principalmente para indústrias
chaves como a de manufatura e de insumos para produções: “essa importância é
evidente pelo valor que gerou em 2021, chegando à 7,5 trilhões de dólares.
Especialistas estimam que este ano haja aumento de até 7,2%”, enfatiza Dandara.
Com
relação à frequência e à capacidade das principais companhias aéreas globais,
ela lembra que o número total ainda não chegou ao patamar satisfatório dos anos
anteriores: “ainda estamos com valores menores aos de 2019, por exemplo, mas
essa tendência já está em curva crescente, ou seja, o futuro é promissor.
“No
geral”, explica ela, “há uma perspectiva otimista sobre a recuperação e
desenvolvimento da indústria aérea e seus segmentos, embora o surgimento de
novas variantes do vírus da Covid-19, como a Ômicron, possam frear o avanço
esperado”.
O
resultado que a variante pode gerar, impacta nos investimentos dos players e
até na força de trabalho das empresas. Números recentes mostram que companhias
aéreas nos estados Unidos, na Europa e até no Brasil reduziram temporariamente
oferta e frequência de voos por falta de staff. Ainda não há números totais que
representem as consequências da Ômicron no mercado, mas é possível sentir um
recuo.
Mas
Dandara lembra que os efeitos da Covid-19, incluindo suas variantes, serão
sentidos por muito tempo na indústria, havendo oscilação dos dados entre
melhoras e retrações, o que não deve afetar de modo fundamental, o crescimento
esperado. “2022 pode ser marcado principalmente por atualizações na forma de se
fazer negócio. Os players ativos e o desejo natural das pessoas de se
movimentarem embasados pelo avanço da aérea da saúde, influenciarão
positivamente o modal aéreo”, finaliza.
Sobre a
DMS
Com
tecnologia em freight forwarding e uma equipe especializada em encontrar
soluções sob medida, a DMS conduz operações complexas, repletas de
particularidades. São 33 anos de sucesso e muita responsabilidade junto aos
mais variados segmentos: de Healthcare, Telecom, Aerospace, Agro, e muitos
outros. Entre os serviços, estão: Transporte Aéreo, Marítimo, Rodoviário,
Desembaraço Aduaneiro e Seguro Internacional.
Mais
informações:
https://www.dmslog.com/ marketing@dmslog.com | +55 21 3596-2738
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