Marco dos Jogos é aprovado com avanços, mas a matéria precisa de melhorias
Apesar
dos avanços considerados pela Câmara dos Deputados, na votação desta
quarta-feira (23), o Projeto de Lei (PL) 442/1991, que trata do Marco
Regulatório dos Jogos de Azar, ainda tem muito a melhorar. Por entender a
importância e contribuição das Casas de apostas e Cassinos à Economia e ao
Turismo, a Frente Parlamentar pelo Livre Mercado (FPLM) concorda que o
texto-base foi aprovado com melhorias, mas que ainda não fazem jus a todos os
benefícios que a regularização dos jogos pode trazer.
A matéria, na forma em que se encontra, impossibilita a efetivação das Casas
por todo o território nacional, restringindo a quantidade de Cassinos segundo a
densidade geográfica de cada estado e Município. Embora a Câmara tenha
permitido a criação dos estabelecimentos em embarcações fluviais, com a
limitação da construção pelo total populacional, apenas São Paulo seria apto a
ter três Casas de apostas.
Não obstante, adicionalmente, o Poder Executivo poderá conceder a exploração de
Cassinos em até dois complexos de lazer, em estados com dimensão superior a 1
milhão de km². Porém, tal permissão se torna preocupante, tendo em vista que
não cabe ao Estado conceder uma atividade que não é estatal, saindo da alçada
do governo federal.
Por entender todas as melhorias que as Casas de apostas e Cassinos podem trazer
ao Brasil, a Frente Parlamentar pelo Livre Mercado, que representa mais de 200
deputados signatários, está articulando no Congresso Nacional, para que tais
pontos sejam considerados pela Casa, durante a votação dos destaques.
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