O que podemos esperar da educação em 2022?
Por Danilo Yoneshige, especialista em
tecnologia, educação e CEO da Layers Education
Já sabemos que a
educação é capaz de transformar a vida das pessoas e de revolucionar toda uma
sociedade. O que pode ter passado despercebido, no entanto, é que a própria
educação está se autotransformando. A digitalização do setor no país,
acelerada exponencialmente na pandemia, está causando uma metamorfose sem
precedentes na forma como interagem as escolas, os alunos, seus pais e as
empresas ligadas à educação. Um caminho sem volta.
Assim como praticamente
já não existem mimeógrafos, máquinas de escrever ou aparelhos de fax, a
dinâmica nas relações entre os stakeholders da educação substitui, cada vez
mais e aceleradamente, o analógico pelo digital em todas as frentes de atuação.
Por esta razão,
lançamos no final de 2021 o relatório Tendências
para a Educação em 2022 para análise, consulta e orientação às
tomadas de decisões. O objetivo é identificar para onde vão as empresas do
setor, quais são as principais demandas em um mundo cada vez mais conectado e
digital e como, com a utilização de informações confiáveis, as empresas podem
se antecipar às transformações que estão no horizonte.
A partir deste ano, por
exemplo, o ensino híbrido se tornará regra – dentro de um cenário de aprimoramento
da educação a distância (EAD). Mesmo com o eventual fim da pandemia,
entendeu-se que é possível ser produtivo, eficiente e disciplinado no trabalho
ou na escola remotamente. Basta um computador, uma boa conexão de internet e
disposição em aprender.
Outra tendência para a
educação é a personalização do ensino. Como a pandemia amplificou as
dificuldades de aprendizado e expôs aos pais os obstáculos enfrentados pelos
professores em sala de aula, tem sido essencial elaborar e desenvolver métodos
customizados de ensino. Uma educação mais humana e sensível às demandas
individuais dos estudantes passou a ser peça-chave no cotidiano escolar.
Mas é a evolução na
gestão das instituições de ensino que mais chama atenção. A forma como as
escolas privadas administram suas próprias finanças tem melhorado com o suporte
de edtechs como a Layers, que nasceram para facilitar os processos, reduzir a
burocracia e proporcionar mais transparência entre as partes envolvidas.
Seja pela qualidade do ensino, pela consolidação de novos formatos de aulas ou mesmo pela modernização dos processos de gestão financeira das escolas, a educação brasileira nunca mais será a mesma.
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