A mulher na construção civil - a presidente do Movimento Construção Saudável fala sobre desafios e avanços
Em um setor historicamente dominado por homens, o número de mulheres na construção civil cresce exponencialmente e a presença feminina tem conquistado espaços desde o escritório até o canteiro de obras.
Os dados mais recentes do Painel da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho de 2020, a participação das mulheres no setor teve um crescimento de 5,5% e o número de postos ocupados por mulheres aumentou de 205.033 em 2019 para 216.330 no ano seguinte.
O Movimento Construção Saudável sabe que a visão feminina, integradora e arrojada, é fundamental para fomentar o desenvolvimento das iniciativas estratégicas que contribuem para o desenvolvimento do setor.
Com extensa experiência no segmento, há mais de 20 anos na área, Fabíola Vasconcellos Cecon, presidente do Movimento Construção Saudável, fala a seguir sobre sua vivência no mercado, aprendizados e avanços.
Quais são as qualidades das mulheres que fazem a diferença na construção civil?
A mulher tem muitas qualidades inerentes que podem fazer grande diferença. A liderança feminina é normalmente integradora e empática, o que favorece a coesão das equipes. Uma outra qualidade importante é que, ao mesmo tempo que temos uma ampla visão sistêmica somos detalhistas, o que nos dá a capacidade de pensar e agir em várias direções e avaliar vários pontos ao mesmo tempo, o que favorece nas tomadas de decisões.
Como é para você atuar em um setor ainda tão fechado para mulheres?
É sempre gratificante poder mostrar que nós, mulheres, podemos atuar em qualquer campo, qualquer mercado, mesmo os mais tradicionalmente masculinos. Nos mostra que tudo depende de nós mesmas, da nossa capacidade e vontade de realização.
Você é a idealizadora do Movimento Construção Saudável. Como foi a concepção da Associação?
Este projeto partiu da percepção do quanto o nosso trabalho impacta diretamente na saúde das pessoas, e sentimos que era preciso um trabalho de conscientização da sociedade para esta questão. Já tínhamos este projeto em andamento na Mactra e, para que ele pudesse tomar força, decidimos propor a união dos fabricantes de impermeabilizantes nesta causa. Conversei com as três maiores empresas do setor – Sika, Vedacit e Viapol -, e desta união inédita criamos o Movimento Construção Saudável.
Qual é a importância de liderar um Movimento como este?
Ao assumir a presidência da Associação reforço o compromisso com a sociedade brasileira de melhorar a qualidade de vida das pessoas. Nossa inspiração é acreditar que o bem comum deve fazer parte do propósito de toda organização com visão de futuro. Para realizar a missão criamos vários programas e projetos para buscar uma maior conscientização da população e dos profissionais e assim reduzir os malefícios causados pela umidade e demais patologias nas construções, contribuindo efetivamente para a melhoria da saúde das pessoas.
O Movimento criou uma personagem feminina, a Impéria, para representá-lo. Por quê?
Impéria é uma homenagem a Enedina Alves Marques que, aos 32 anos, em 1945, concluiu o curso de Engenharia Civil pela Universidade do Paraná, ao lado dos colegas – todos homens brancos. Ela enfrentou o racismo, o machismo e foi a primeira mulher engenheira do Paraná e a primeira negra a se formar em engenharia no Brasil. Ela representa força, coragem e pioneirismo e assume um papel de uma mulher forte, transmitindo mensagens importantes sobre saúde e conscientização para a sociedade.
O que se espera para o futuro das mulheres na construção civil?
Estamos cada vez mais presentes e atuantes neste setor e tenho certeza que teremos cada vez mais equidade em todos os cargos e áreas - dos escritórios aos canteiros de obras.
Qual dica você pode dar para a mulher que está iniciando neste setor?
Acredite em si mesma e tenha perseverança. Quando temos um propósito encontramos o motivo da nossa existência, e é isto que nos move e nos faz alcançar nossos objetivos.
Quais os principais desafios que você enfrentou profissionalmente e considera que te motivaram a continuar?
Acho que o maior desafio das mulheres é conciliar o trabalho com todas as responsabilidades que envolvem a vida pessoal. Quando se é líder de uma empresa este desafio é muito maior. O que me motiva a continuar é poder fazer diferença na vida das pessoas e com meu trabalho poder contribuir para um mundo melhor.
Sobre o Movimento Construção Saudável
http://construcaosaudavel.org
O Movimento Construção Saudável reúne as principais empresas do mercado de impermeabilização – Mactra, Sika, Vedacit e Viapol – com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de cuidar da saúde das habitações e das pessoas.
Criada em 2019, a iniciativa discute os benefícios de impermeabilizar de forma correta e as consequências que o processo traz para a saúde das pessoas. O Movimento promove ações em eventos, revendas, home centers e demais pontos de venda.
Conscientes do impacto na vida da população e de que grande parte espera o problema aparecer ao invés de prevenir, as empresas criaram o Movimento para conscientizar os profissionais, ampliar a percepção da sociedade sobre a importância do tema e, consequentemente, fortalecer o setor para transformar essa realidade.
Os dados mais recentes do Painel da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho de 2020, a participação das mulheres no setor teve um crescimento de 5,5% e o número de postos ocupados por mulheres aumentou de 205.033 em 2019 para 216.330 no ano seguinte.
O Movimento Construção Saudável sabe que a visão feminina, integradora e arrojada, é fundamental para fomentar o desenvolvimento das iniciativas estratégicas que contribuem para o desenvolvimento do setor.
Com extensa experiência no segmento, há mais de 20 anos na área, Fabíola Vasconcellos Cecon, presidente do Movimento Construção Saudável, fala a seguir sobre sua vivência no mercado, aprendizados e avanços.
Quais são as qualidades das mulheres que fazem a diferença na construção civil?
A mulher tem muitas qualidades inerentes que podem fazer grande diferença. A liderança feminina é normalmente integradora e empática, o que favorece a coesão das equipes. Uma outra qualidade importante é que, ao mesmo tempo que temos uma ampla visão sistêmica somos detalhistas, o que nos dá a capacidade de pensar e agir em várias direções e avaliar vários pontos ao mesmo tempo, o que favorece nas tomadas de decisões.
Como é para você atuar em um setor ainda tão fechado para mulheres?
É sempre gratificante poder mostrar que nós, mulheres, podemos atuar em qualquer campo, qualquer mercado, mesmo os mais tradicionalmente masculinos. Nos mostra que tudo depende de nós mesmas, da nossa capacidade e vontade de realização.
Você é a idealizadora do Movimento Construção Saudável. Como foi a concepção da Associação?
Este projeto partiu da percepção do quanto o nosso trabalho impacta diretamente na saúde das pessoas, e sentimos que era preciso um trabalho de conscientização da sociedade para esta questão. Já tínhamos este projeto em andamento na Mactra e, para que ele pudesse tomar força, decidimos propor a união dos fabricantes de impermeabilizantes nesta causa. Conversei com as três maiores empresas do setor – Sika, Vedacit e Viapol -, e desta união inédita criamos o Movimento Construção Saudável.
Qual é a importância de liderar um Movimento como este?
Ao assumir a presidência da Associação reforço o compromisso com a sociedade brasileira de melhorar a qualidade de vida das pessoas. Nossa inspiração é acreditar que o bem comum deve fazer parte do propósito de toda organização com visão de futuro. Para realizar a missão criamos vários programas e projetos para buscar uma maior conscientização da população e dos profissionais e assim reduzir os malefícios causados pela umidade e demais patologias nas construções, contribuindo efetivamente para a melhoria da saúde das pessoas.
O Movimento criou uma personagem feminina, a Impéria, para representá-lo. Por quê?
Impéria é uma homenagem a Enedina Alves Marques que, aos 32 anos, em 1945, concluiu o curso de Engenharia Civil pela Universidade do Paraná, ao lado dos colegas – todos homens brancos. Ela enfrentou o racismo, o machismo e foi a primeira mulher engenheira do Paraná e a primeira negra a se formar em engenharia no Brasil. Ela representa força, coragem e pioneirismo e assume um papel de uma mulher forte, transmitindo mensagens importantes sobre saúde e conscientização para a sociedade.
O que se espera para o futuro das mulheres na construção civil?
Estamos cada vez mais presentes e atuantes neste setor e tenho certeza que teremos cada vez mais equidade em todos os cargos e áreas - dos escritórios aos canteiros de obras.
Qual dica você pode dar para a mulher que está iniciando neste setor?
Acredite em si mesma e tenha perseverança. Quando temos um propósito encontramos o motivo da nossa existência, e é isto que nos move e nos faz alcançar nossos objetivos.
Quais os principais desafios que você enfrentou profissionalmente e considera que te motivaram a continuar?
Acho que o maior desafio das mulheres é conciliar o trabalho com todas as responsabilidades que envolvem a vida pessoal. Quando se é líder de uma empresa este desafio é muito maior. O que me motiva a continuar é poder fazer diferença na vida das pessoas e com meu trabalho poder contribuir para um mundo melhor.
Sobre o Movimento Construção Saudável
http://construcaosaudavel.org
O Movimento Construção Saudável reúne as principais empresas do mercado de impermeabilização – Mactra, Sika, Vedacit e Viapol – com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de cuidar da saúde das habitações e das pessoas.
Criada em 2019, a iniciativa discute os benefícios de impermeabilizar de forma correta e as consequências que o processo traz para a saúde das pessoas. O Movimento promove ações em eventos, revendas, home centers e demais pontos de venda.
Conscientes do impacto na vida da população e de que grande parte espera o problema aparecer ao invés de prevenir, as empresas criaram o Movimento para conscientizar os profissionais, ampliar a percepção da sociedade sobre a importância do tema e, consequentemente, fortalecer o setor para transformar essa realidade.
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