Alta performance e humanização
*Por Dani Costa
Proferi minha primeira
palestra em São Paulo, em 2020. Foi um desafio e tanto! Afinal, era um público
que não conhecia, a primeira vez que falei abertamente sobre o burnout e dar o primeiro
passo para as intensas mudanças que se seguiriam na minha vida.
Além de falar sobre
tudo o que envolveu minha experiência com o esgotamento profissional, também
trouxe nesta palestra assuntos como liderança, alta performance e um movimento
de mentalidade mais consciente que estava se abrindo.
Hoje, meus conceitos
sobre alta performance
não mudaram muito, são pontos de vista que surgiram a partir de observações e
acompanhando lideranças nas minhas mentorias, bem como de um processo de
abertura para novos tempos.
A alta performance tem
uma linha muito tênue, é preciso dar atenção à forma de fazê-la, sob o risco de
transformar homens em máquinas e perdermos a humanização.
A inteligência
artificial já é uma realidade e nos coloca no dilema da substituição do homem
pela máquina.
O que nos coloca à
frente e ocupando nosso espaço no mundo é reconhecer nossos talentos e acessar
zonas de criatividade que não foram possíveis justamente por estarmos no
piloto automático e presos a mapas mentais ultrapassados.
Acredito em disciplina,
observando sempre a funcionalidade da coisa e propósito.
Tenho um interessante
ponto de vista de que focar apenas em alta performance é reforçar a
competitividade.
É estar em modelos
obsoletos de gerir e produzir.
O maior desafio de um
líder hoje não é criar equipes competitivas, mas equipes cooperativas.
Despertar e reconhecer os talentos e, a partir disso, se tornar um maestro (um
mestre) que está ali para reger pessoas e as ações para o espetáculo das
entregas.
A competitividade nos
coloca na energia ou em níveis de sobrevivência, não há transcendência.
Por isso, que cada vez
mais a palavra liderança vai assumindo um lugar de maestria!
Ser líder é apresentar
capacidade de entregas e resultados alinhados totalmente a definições
inovadoras de cocriar e manifestar.”
É hora de despertamos!
Não dá para esperar uma
próxima era para fazermos escolhas diferentes.
Nós somos o caminho!
Sobre Dani Costa
Trabalha com
desenvolvimento humano há mais dez anos, é também mentora, palestrante e
escritora, ela lançou o livro “Você é o Caminho” para contar como superou a
Síndrome de Burnout e com isso ajudar quem sofre com o mesmo problema. É
idealizadora da Plataforma da Vida, um portal de conteúdo e serviços voltados
para autoconhecimento e gestão emocional. Formada em letras pela Universidade
de Brasília, passou pelo serviço público de Brasília e atuou 13 anos como
bancária, nove deles como gestora.
Durante os anos atuando
como executiva, coordenou trabalhos que exigiam empatia e a presença do outro,
o que a fez expandir características como a facilidade com a escrita e o
interesse em relacionamento humano. Ainda em seus anos corporativos, se
aprofundou na área de gestão de pessoas com cursos dentro e fora do País,
conhecendo diversas técnicas e ferramentas voltadas para o autoconhecimento e
desenvolvimento pessoal.
Além do portal, Dani
também criou o coletivo Brazilinas, que em um ano de existência desenvolveu,
entre outras ações, a capacitação profissional de diversas mulheres em situação
de vulnerabilidade social, trabalhando também a autoestima e incentivando a
independência dessas mulheres.
Para saber mais,
acesse: Instagram: @plataformadavidaoficial
e @dani.costa.oficial
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