Após morte, ADPESP pede fim do regime de sobreaviso ininterrupto para policiais civis
“Trinta
dias de sobreaviso é absurdo e desumano”. A crítica é de Gustavo Mesquita Galvão Bueno,
presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo
(ADPESP), após a morte de mais um delegado do interior do
estado que trabalhava nesta modalidade e saiu na madrugada para atender a uma
ocorrência numa cidade vizinha.
A ADPESP
enviou ofício à Delegacia Geral de Polícia Civil pedindo o FIM do sobreaviso
ininterrupto.
O documento
alerta para o desgaste físico e mental dos profissionais, que “praticamente
ficam vedados de assumirem compromissos pessoais”, estando “inteiramente à
disposição da Instituição, todas as horas do mês”.
A Associação
esclarece que, no regime de sobreaviso, o policial permanece à disposição do
trabalho 24h/dia, sete dias por semana, sem direito a período de descanso ou
lazer.
Esse regime de
trabalho é fruto do deficit de policiais civis.
Para ler mais:
https://www.adpesp.org.br/adpesp-pede-fim-do-regime-de-sobreaviso-ininterrupto-para-policiais-civis-de-sp
Para ler o OFÍCIO enviado à DGP: https://www.adpesp.org.br/wp-content/uploads/2022/03/Oficio_DGP_Escala-Sobreaviso.pdf
Gustavo Mesquita Galvão Bueno, presidente da
ADPESP Divulgação |
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