Como cuidar de uma empresa em outro país?
Quando uma empresa cresce, o empreendedor encontra várias possibilidades diante de si, uma delas é exportar seus produtos.
A busca constante por soluções estrangeiras e a possibilidade de ampliar os negócios são muito atraentes.
Por conta disso, muitos empresários preferem abrir a empresa fora do país, e tanto a exportação quanto a internacionalização do negócio são excelentes alternativas, mas a necessidade do empreendedor deve ser levada em conta.
Mas, mesmo diante de tantas vantagens, muitos ficam apreensivos quando pensam em abrir a empresa fora do Brasil, tanto é que a maioria não sabe nem mesmo por onde começar.
Existem vários profissionais especialistas nesta transição, auxiliando os empresários que desejam levar a companhia para outros lugares do mundo. Inclusive, existem aqueles que são focados em empresas de pequeno porte.
Isso envolve estudo de mercado e a viabilidade da mudança física do empreendedor e sua família para o país em que o negócio vai funcionar. Só que também existe a possibilidade de iniciar estas operações morando no Brasil.
Pensando nisso, neste artigo, vamos mostrar como administrar a empresa em outro país, se esta empreitada realmente vale a pena e quais os documentos necessários para fazer isso.
Como administrar uma empresa de outro país?
O primeiro passo é abrir a empresa, um processo muito mais simples do que parece, ágil e totalmente online. A quantia investida depende do tipo de negócio e da empresa que vai auxiliar na transição.
Feito isso, é necessário começar a trabalhar na contabilidade da companhia, visto que os impostos de importação para outros países, como os Estados Unidos, podem variar de 0% a 37,5%, entretanto, a média é de 5,63%.
Se uma empresa de assentamentos de paver possui o HTS code de seus serviços, pode fazer uma busca pela taxação no site.
Também é essencial verificar como o registro dos produtos deve ser feito, mas muitos especialistas auxiliam os lojistas neste processo.
Eles também podem oferecer apoio em relação à logística, em relação ao armazenamento dos produtos, a embalagem necessária e como a entrega deve ser feita.
Diversos processos, como a gestão, são automatizados e conectam a venda na plataforma junto ao processamento do pedido.
Quem deseja exportar seus produtos ou até mesmo abrir uma empresa no exterior, precisa garantir uma boa presença digital.
Isso envolve criar uma rede de parceiros que vão ajudar a construir a presença da marca na internet, o que pode ser feito por meio de uma loja virtual ou de cadastros em marketplace.
Também é necessário definir os meios de pagamento, e um dos mais utilizados fora do Brasil é o PayPal. Uma empresa de hidrojateamento de fachadas também pode usar outras plataformas, como o Stripe, que processa pagamentos via cartão de crédito.
O EBANX possibilita vender para toda América Latina em moeda local, portanto, existem várias possibilidades que auxiliam nesse processo.
Mas, depois de saber como administrar uma empresa fora do país, é necessário compreender se essa transição realmente vale a pena.
Vale a pena abrir uma empresa no exterior?
Sabemos que é difícil abrir uma empresa no Brasil, e ainda mais difícil é fazê-la crescer, mas quando os resultados são positivos, o empreendedor começa a se questionar como expandir os negócios.
Uma das maiores provas de sucesso é a possibilidade de internacionalizar a companhia, e vale a pena fazer isso por conta de uma série de vantagens, como:
Reduz os riscos cambiais;
Atrair novos talentos;
Trabalhar com novas tecnologias;
Reduzir os custos operacionais;
Participar de concorrências globais;
Expor a marca globalmente;
Ampliar o número de clientes.
As empresas podem ter contas multimoedas no exterior, ou seja, quem exporta e quer reduzir os riscos cambiais, precisa ter uma conta bancária internacional para receber de clientes e fornecedores no estrangeiro.
Isso possibilita negociar com moedas internacionais e reduzir a vulnerabilidade proveniente das flutuações do Real.
Uma empresa de terceirização de recepcionista que vai começar a atuar também no exterior, terá a possibilidade de atrair novos talentos. Isso porque ao atender um mercado de nicho, a venda se torna especializada.
Isso ajuda a internalizar conhecimentos e a buscar profissionais qualificados, que nem sempre estão disponíveis no Brasil ou que exigem um salário muito alto.
Por meio de buscas em universidades e centros de excelência internacionais, um empresário tem a possibilidade de encontrar o profissional que procura. Ter um time Internacional traz motivação interna e retém talentos aqui no Brasil.
Isso porque os profissionais valorizam a possibilidade de construir uma experiência profissional fora do país, ao trabalhar em projetos enriquecedores para suas carreiras.
Levar a empresa para o exterior é investir em inovação, principalmente para poder competir com corporações de outras partes do mundo.
Se uma empresa terceirizada de limpeza investe em pesquisa de desenvolvimento, tem acesso a incentivos tributários, mão de obra qualificada e patente eficiente para os negócios.
Negócios que importam muitos insumos percebem o aumento nos preços e o quanto a mão de obra qualificada é escassa no país.
Vale a pena levar a empresa para fora do Brasil para reduzir esses custos operacionais e melhorar a competitividade da marca. Para quem já exporta, criar uma unidade no exterior reduz os custos, melhora a logística e baixa o valor do frete.
Aqueles que já atendem multimarcas no Brasil, podem negociar contratos com diversos países, que costumam ser processados na matriz. Ao possuir um CNPJ Internacional, fica mais fácil participar da concorrência aberta.
Qualquer empresa que queira valorizar sua marca e ganhar projeção no exterior, precisa garantir a presença dela em outros mercados.
Por exemplo, uma clínica especializada em exame neurológico para TDAH deve se concentrar em centros de referência do seu setor, pois isso aumenta a exposição de sua marca e ajuda a conquistar outros espaços no mundo.
Por fim, vale a pena levar a empresa para o exterior para expandir a carteira de clientes e abrir novos mercados. É a oportunidade de atender empresas multinacionais e prospectar vendas em outros países.
Só que para ter acesso a todas essas vantagens, é fundamental estar atento aos documentos necessários.
Documentos necessários para abrir empresa no exterior
Não são poucos os empresários brasileiros que têm sucesso no exterior, mas muitos empreendedores não sabem como fazer isso. Geralmente, os países mais procurados são Paraguai, Argentina e Estados Unidos.
Mas, independentemente do que você queira fazer, primeiro é necessário seguir alguns procedimentos, e nem todos são jurídicos.
Primeiramente, pesquise como está o mercado no país de destino para analisar a viabilidade do seu negócio por lá.
Uma escola de aula de meditação para iniciantes, por exemplo, pode perceber que cada localidade possui suas próprias especificidades, no que diz respeito à regulamentação, custos, locação de espaço, dentre outros aspectos.
Todos eles precisam de um cálculo e de estudos, ademais, o plano de negócios precisa ser bem delineado, atentando-se às particularidades jurídicas do exterior.
Em primeiro lugar, o empreendedor deve identificar se deve abrir uma nova empresa, que será controlada pela matriz, ou se será uma filial. Isso envolve uma análise societária em relação às burocracias e custos para cada tipo de operação.
Por fim, chegou o momento de definir o tipo societário da empresa, visto que cada país oferece diferentes tipos societários, que possuem particularidades locais.
Para facilitar, uma empresa de aluguel de van com motorista pode optar por um tipo mais versátil. Depois de fazer tudo isso, é necessário alinhar algumas questões burocráticas com o advogado para cumprir a lei local e facilitar a operação.
Um exemplo disso é onde as operações serão realizadas, os registros e atualizações locais, como fazer abertura de contas bancárias, como proceder o registro de operação no exterior pelo Banco Central do Brasil, e assim por diante.
No que diz respeito aos aspectos operacionais, é necessário analisar como é feita a tributação da empresa, uma vez que alguns países possuem tratados que evitam a dupla tributação, o que traz mais vantagem competitiva.
No caso de uma empresa de higienização completa automotiva, ela precisa fazer um estudo sobre o planejamento tributário com os advogados especialistas e verificar qual o melhor cenário para a companhia.
Considerações finais
Resumindo, abrir uma empresa no exterior é um indicativo de sucesso, e muito além de ótimos retornos financeiros, é a possibilidade de expandir a marca, gerar empregos e contar com mão de obra qualificada.
Tudo o que o empreendedor precisa fazer é estar atento ao processo que envolve a legalização do negócio no exterior e saber administrá-lo, estando ou não no mesmo país.
Ao fazer isso, o processo de abertura será simplificado e ágil, aumentando o alcance da marca e novas possibilidades para ela no mercado.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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