Liderança transformacional: como estimular ao máximo o potencial do seu time*
*Por Felipe Leonard,
CEO e presidente da S.I.N. Implant System
Em 1978, o historiador
americano James MacGregor Burns usou o termo “liderança transformacional” para
descrever um processo no qual “líderes e seguidores ajudam uns aos outros a
avançar para um nível mais alto de moral e motivação”.
Lá se vão quase
cinquenta anos, mas é fundamental falarmos sobre este tema ainda hoje, dada sua
atualidade e urgência.
De fato, a liderança
transformacional reúne características excepcionais. Para começar, seu
motor é a paixão por estimular as pessoas e criar soluções impactantes para os
desafios que elas enfrentam. No centro dessa filosofia está o entendimento
de que inspirar os colaboradores pode levar não apenas à transformação, mas
também a mudanças sociais. Logicamente, o processo nem sempre é fácil,
pois demanda tempo e energia, mas é extremamente gratificante.
É por meio de uma
cultura baseada na confiança e positividade que os líderes transformacionais
motivam e auxiliam seus times no que concerne a aflorar habilidades e talentos
até mesmo desconhecidos. Eles incentivam o crescimento pessoal e profissional
de seus liderados e estabelecem bases sólidas para a melhoria contínua, em um ambiente
de trabalho que garanta qualidade de vida para todos. É um estilo de
liderança que abre espaço para uma equipe mais criativa, com olhar no futuro e
foco em encontrar novas soluções para velhos problemas.
Em linhas gerais, este
gestor é visionário, 100% centrado na força de seu time, inspirador, inclusivo,
emocionalmente inteligente e colaborativo. Além disso, se esforça para colocar
as pessoas antes de si mesmo, sem nunca pensar em seu próprio poder ou em como
suas ações o beneficiarão individualmente.
Existem estudos que
estabelecem uma forte correlação entre o ânimo e felicidade dos colaboradores e
os resultados da organização. E para criar motivação é preciso, justamente, de
um ambiente positivo. Veja que interessante: Marcial Losada, psicólogo e
economista, acompanhou durante mais de uma década a performance de equipes. Ele
criou estatísticas sobre variações de desempenho ligadas aos comentários ou
feedbacks positivos e construtivos versus os negativos, criando o que hoje é
chamado de “linha de Losada”. O resultado? 2.9013 é a proporção mínima entre
interações positivas e negativas necessárias para que um time corporativo tenha
sucesso. Abaixo desse ponto crítico, o desempenho no ambiente de trabalho
estará fortemente comprometido.
É por isto que a
liderança transformacional deve ser óbvia e prioritária em organizações que
pretendem melhorar seus resultados, embora em muitas infelizmente este conceito
não passe de belas frases grafadas na Declaração de Princípios e Valores
corporativos. Citando Richard Branson: “Clientes não vêm primeiro. Os
colaboradores vêm primeiro. Se você cuidar de seus colaboradores, eles cuidarão
de seus clientes”.
Nelson Mandela, Mahatma
Gandhi, Abraham Lincoln, Margaret Thatcher e o próprio Branson são ícones desse
estilo de gestão. Suas biografias são realmente fascinantes, não é mesmo?
E veja, a boa notícia é
que não é difícil exercer este tipo de liderança. Basicamente, seus alicerces
estão baseados na empatia, bom senso e consciência ética. Compartilho, a
seguir, algumas dicas:
1) Demonstre paixão e
positividade. Ninguém
quer seguir um líder que não se preocupa verdadeiramente com seus
objetivos. Por isso, os gestores transformacionais não estão focados
exclusivamente em realizar suas tarefas, mas também mostram entusiasmo e
interesse genuínos pelo seu trabalho, deixando evidente para as pessoas que o
progresso delas é importante. Afinal, toda contribuição deve ser
valorizada. Inclusive, nesse sentido, é interessante que você conheça em
profundidade cada colaborador do seu time, compreendendo seus valores e
motivações. Quando isso acontece, as parcerias profissionais naturalmente se
fortalecem e, como consequência, os resultados melhoram. Lembre-se: a liderança
transformacional diz respeito a conquistar corações e mentes e, também, a
realizar trabalhos em conjunto.
2) Incentive os membros
da equipe a ter voz ativa. Os colaboradores devem se sentir bem-vindos se
quiserem compartilhar suas ideias. Ainda que os líderes tenham a palavra
final quando se trata de decisões, esse estímulo oferece oportunidade para que
cada um possa contribuir de maneira efetiva no dia a dia da empresa. É
preciso promover um crowdsourcing
de ideias, pois, assim, será possível extrair o melhor dos aprendizados
coletivos. E cá entre nós: não é segredo que o estilo de liderança democrática
incentiva um maior comprometimento, melhora a produtividade e inspira soluções
inovadoras!
3) Solicite feedbacks
com regularidade. É preciso ter em mente que quem está “nas trincheiras” tem
uma boa visão sobre o que está funcionando e também sobre tudo aquilo que não
está sendo efetivo. Assim, o líder transformacional deve pedir opiniões e insights com regularidade,
certificando-se de que está sempre oferecendo oportunidades para as pessoas se
expressarem.
4) Personalize tarefas
com base nas habilidades de sua equipe. Parte de ser um líder
transformacional é reconhecer os pontos fortes e fracos de cada um. Isso
significa ser capaz de adaptar o fluxo de trabalho e o delegar de atividades,
em tempo real. Se alguém está mostrando aptidão ou entusiasmo em uma
determinada área, vale recompensar com elogios e incentivos e responsabilidades
adicionais. Por outro lado, se algum colaborador estiver falhando em suas
funções, talvez seja necessário descobrir outros afazeres para que ele possa
desenvolver seu potencial.
Sobre a S.I.N. Implant System: referência mundial em produtos para implantes dentários, a S.I.N Implant System tem DNA brasileiro e está no mercado desde 2003. Hoje, seu parque fabril de última geração entrega mais de 5 milhões de produtos acabados todos os anos, com presença em 22 países. Com uma trajetória de conquistas apoiada nos princípios da simplicidade, inovação e nanotecnologia, a S.I.N. Implant System oferece as melhores linhas de implantes dentários do mundo, além de componentes protéticos. A empresa tem como visão oferecer o que há de melhor e mais seguro na área de implantodontia, utilizando, para isso, tecnologia de ponta e equipamentos de última geração, que passam por rigoroso controle de processos. A excelência em qualidade de seus produtos é garantida e comprovada por meio de certificações nacionais e internacionais. O sonho de restaurar sorrisos, iniciado com a Sra. Neide e o Dr. Ariel Lenharo, continua vivo. Em tempo: Ariel Lenharo foi o primeiro doutor em implantodontia do Estado de São Paulo, tendo também realizado sua pós-graduação nos Estados Unidos, no Pankey Institute. A Sra. Neide e o Dr. Lenharo estiveram à frente da companhia até 2009, quando o controle acionário da S.I.N passou para o fundo de investimentos Southern Cross Group, equity firm líder e mais antigo dedicado ao mercado latino-americano, com mais de U$ 2,8 bilhões investidos em 38 empresas em todo o continente. Mais informações em www.sinimplantsystem.com.br.
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