Muito além do chocolate: e-commerce é opção para economizar na Páscoa
Vendas online devem registrar alta neste ano, e
internautas demonstram interesse por itens alternativos aos ovos, como colombas
pascais, enfeites e brinquedos; diretor-executivo da Petina Soluções Digitais
comenta tendência
São Paulo, março de 2022 - A pandemia da covid-19, em 2020 e 2021,
incrementou as vendas pela internet. O isolamento social impediu os
consumidores de irem às compras no comércio físico, dando impulso às transações
online. Segundo pesquisa recente da Webshoppers, o e-commerce brasileiro
cresceu 27% apenas no primeiro semestre de 2021, totalizando R$ 182,7
bilhões em vendas.
Além disso, de acordo com o mesmo
estudo, a quantidade de consumidores online aumentou de 79,7 milhões para 87,7
milhões em comparação com o ano anterior - um salto de 8 milhões- refletindo o
amadurecimento do universo online de compradores e consolidando o hábito de
comprar pela internet entre os brasileiros.
Com a retomada das atividades econômicas
e a flexibilização das medidas restritivas, as vendas via e-commerce devem
manter-se aquecidas nesta Páscoa - considerando que é uma data comemorativa
importante - e as “estrelas” da vez devem ser produtos alternativos ao
tradicional ovo de Páscoa e até aos chocolates.
“A internet está fortalecida nesse
pós-pandemia, e o número de e-consumidores não para de subir. Mesmo com a
fragilidade dos produtos de chocolate, que são perecíveis, as vendas online
devem estar bastante aquecidas no período. E vale ressaltar que, em 2022, o
grande destaque das vendas não deve ser os ovos de chocolate, e sim outros
produtos de Páscoa, que vem chamando cada vez mais a atenção dos compradores-
como colomba pascal, enfeites de coelhos, patinhas para brincar com as crianças
e outros itens, avalia Rodrigo Garcia, CEO da Petina.
Isso porque há diversos itens de Páscoa que não são frágeis como o chocolate, e
que podem ser comprados pela internet com valor mais em conta do que no
comércio físico. “A internet costuma oferecer mais variedade, incluindo itens
como tiaras de coelho, fantasias, pelúcia, patinhas e cestas para fazer caça
aos ovos com as crianças. O cliente consegue achar isso tudo nas lojas físicas,
mas dependendo onde for comprar, vai pagar bem mais caro. Além disso, a
internet proporciona maior praticidade e comodidade, o comprador acha o que
quer com mais facilidade e não precisa sair de casa”, explica o especialista em
e-commerce.
Embalagens para os chocolates e itens de
decoração em geral também são itens bastante procurados pelos internautas, não
somente as “pessoas físicas” como também os pequenos empreendedores que
produzem ovos de Páscoa, chocolates em barra e caixas de bombons para
comercializar. “É preciso ser criativo e não pensar em presentear apenas com o
ovo de chocolate, que acaba tendo um valor abusivo nessa época do ano.
Estima-se que, por reflexo de fatores como o reajuste de combustíveis - os ovos
de chocolate estarão até 8,5% mais caros. Para o pequeno comerciante, comprar
via e-commerce também é vantajoso”, diz Garcia.
Pensando nisso, ele listou 4 vantagens
de optar pelas compras de Páscoa online:
Valor mais em conta
A principal vantagem para quem compra
online é, sem dúvida, o preço mais em conta, pois além de você conseguir ter
contato com vários fornecedores, também é possível comparar preços das lojas e
achar o produto ideal para o seu negócio.
“O consumidor em geral não gosta de
pagar caro, ainda mais nessa época, em que muitas pessoas ainda estão se
recuperando dos gastos extras de início de ano- como IPVA, materiais escolares,
e outros. Por isso, qualquer economia é sempre bem-vinda, e o e-commerce
oferece esse diferencial”, analisa Garcia.
Comodidade e praticidade
Ir até os locais de comércio popular,
como a rua 25 de Março e o Brás, na região central de São Paulo, e em outros
pontos conhecidos nas demais capitais brasileiras, em datas comemorativas como
a Páscoa, se torna muito desgastante. “Considerando que esses lugares são
lotados, e o tempo que o comprador irá levar para encontrar tudo o que precisa,
a comodidade de comprar pela Internet não tem preço”, comenta o executivo da
Petina.
Além disso, ele ressalta que a pandemia
ainda não acabou e, por isso, cuidados ainda são necessários. “Não é
recomendável aglomerar, e esse pontos de comércio costumam concentrar um grande
número de pessoas. Mais um motivo para recorrer ao e-commerce”, sugere ele.
Diversidade e facilidade na escolha de
produtos
Além de proporcionar valores abaixo do
varejo físico e comodidade e praticidade na hora de comprar, a variedade dos
produtos no comércio online também costuma ser imbatível.
“Há itens para os mais diversos gostos e
bolsos, sendo bem mais fácil visualizar o todo e escolher os itens nas
plataformas do que nas plataformas do comércio de rua”, acrescenta Garcia.
Segurança na compra
O especialista ressalta que é sempre
mais recomendado que as compras sejam feitas através de marketplaces, e não
diretamente de sites independentes de venda.
“É sempre preferível que se faça a
compra dessa forma, para que o consumidor tenha mais garantia em relação à
segurança do seu pedido, pois a bandeira por trás do site de compra, de menor
porte, dá garantia àquela transação. Isso é muito valioso caso haja algum
problema com atraso na entrega ou necessidade de devolução”, explica o
especialista.
Venda de chocolates exige cuidados
especiais
Quando o assunto é chocolate, é preciso
redobrar a atenção ao realizar o pedido e conhecer a origem do produto.
Empresas que oferecem itens de chocolate já se prepararam para conseguir
atender a esse público, e uma das propostas é receber o pedido via marketplace
e direcionar a demanda para a loja/franquia mais próxima do cliente. “Isso
auxilia na redução do prazo e da entrega, além de fortalecer a revenda”,
comenta Garcia.
O mercado digital de chocolate,
principalmente na época da Páscoa, funciona bem para as empresas que conseguem
fazer entregas regionais aos clientes, pois são itens perecíveis, que dependem
de uma boa estrutura para serem transportados. “Não é interessante investir
nisso e depois não gerar uma boa experiência aos compradores, que podem ter
problemas ao receber um produto em mau estado, por exemplo”, alerta o
executivo da Petina.
O vendedor deve garantir que o produto será entregue com a mesma qualidade que
o consumidor comprou e, portanto, para Garcia, alguns pontos devem ser analisados
pelos e-commerces. “O maior desafio é que o produto chegue no mesmo estado que
ele saiu, e isso depende de algumas variáveis, como transporte devidamente
refrigerado e cuidado no manuseio, devido à fragilidade. Além da logística, é
preciso levar em consideração o pós entrega, a armazenagem e o manuseio
inadequado na portaria do prédio, que também pode danificar o produto e causar
insatisfação e devolução do item”, finaliza o especialista.
Sobre a Petina - Fundada em 2015, é pioneira na gestão de negócios online para indústrias e importadores em marketplaces nacionais e internacionais. São mais de 300 clientes atendidos, sendo de segmentos diversos, como Grupo DOK, Ortopé, Livraria Companhia das Letras, Procópio Esportes, Track Bike, Arezzo, Nike, MAM Baby, etc. É considerada uma das principais consultorias do Mercado Livre, na categoria Platinum. Nesse tempo de atividade, gerou mais de R$ 6 milhões de vendas mensalmente nos marketplaces e e-commerces próprios. Seu objetivo principal é “vender vendas”.
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