Revolução no-code: por que estar atento à tecnologia sem programação
Alexandre Trevisa/Crédito Guilherme Gargioni
Nas últimas
décadas, a Tecnologia da Informação (TI) é vista como o caminho certeiro para
uma carreira de sucesso. Apontada pela Gartner, uma forte tendência global hoje
é a tecnologia no-code — plataformas de desenvolvimento sem códigos, como a
uMov.me.
“Plataformas
no-code para criação de aplicativos permitem que profissionais não
especialistas e não programadores sejam capazes de construir soluções próprias
em tecnologia. Isso é muito significativo, considerando que desenvolvedores são
cada vez mais difíceis de serem encontrados no mercado”, explica Alexandre
Trevisan, fundador e CEO da uMov.me, empresa gaúcha voltada à criação de
aplicativos B2B.
Até 2025,
serão criados no Brasil mais de 797 mil postos de trabalho nessa área, segundo
estudo da Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e
Comunicação). A pesquisa ainda afirma que serão formados 267 mil profissionais
— ou seja, o déficit será de 530 mil vagas abertas sem contratação.
A falta de
mão de obra especializada é uma das principais dificuldades das empresas ao
buscar profissionais de TI. Nesse contexto, a tecnologia no-code surge como uma
solução. Como diz Trevisan, essa tendência “possibilita que todos nós sejamos
desenvolvedores, cada um com uma linguagem diferente e uma forma de ver o
mundo”, diz Trevisan.
A Gartner,
consultoria de referência no segmento, prevê que 67% dos softwares sejam livres
de códigos até 2024. O mercado low-code global, que inclui plataformas no-code
aos critérios da Gartner, foi impulsionado pela pandemia da COVID-19, que
validou as principais vantagens - mobilidade, customização, automação de
fluxos, entre outras.
Plataformas
no-code não substituem o trabalho humano, mas o transformam. O CHO da uMov.me,
Daniel Wildt, explica:
“No-code não
é o fim das pessoas que trabalham com tecnologia. Sou desenvolvedor há 24 anos
e vou continuar buscando soluções no-code para acelerar o que eu faço e
permitir um ganho de tempo”.
Wildt
complementa que “a tecnologia é um meio para acelerar o potencial humano dentro
de uma empresa. O grande desafio do mundo no-code é o quanto conseguimos
habilitar pessoas não programadoras para que possam resolver seus problemas
usando a tecnologia”.
Adotar a
metodologia no-code permite que uma empresa desenvolva soluções tecnológicas
para facilitar processos internos ou dos seus clientes sem precisar de mão de
obra especializada. Assim, ela ganha mais autonomia e eficiência.
Sobre a uMov.me
A uMov.me é
líder nacional na criação de aplicativos customizados para empresas.
A plataforma
no-code uMov.me permite a criação de soluções B2B para digitalização de
processos, automação e gestão de equipes em campo nos mais diferentes segmentos
e áreas de negócios. Também disponibiliza funcionalidades especializadas para
logística, trade marketing, força de vendas e ordem de serviço.
Já foram
criados mais de 33 mil aplicativos nos últimos 10 anos para milhares de
empresas, como o Grupo Dimed, Lojas Lebes, Santa Clara, Cini Refrigerantes,
entre outras.
Movida por
um espírito colaborativo, a uMov.me desenvolveu uma série de projetos em
parcerias com outras empresas. É o caso da +praTI, plataforma que estimula a
capacitação na tecnologia da informação, e a Next Log, pesquisa setorial sobre
as transportadoras brasileiras.
Outra iniciativa é a uMov.me Arena, uma inovação social em rede inspirada na economia do conhecimento, projetada para oferecer espaço físico e digital gratuito à sua disposição para o compartilhamento de experiências.
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