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Startup é criada em Minas Gerais para atuar no segmento de NFTs

Com o propósito de promover a convergência entre arte, música e tecnologia, a ICHELLO, criada pelo empreendedor, produtor musical e gestor de carreiras artísticas, Bruno Perdigão, acaba de liberar os primeiros ativos digitais para venda em sua plataforma

Bruno Perdigão, produtor musical, gestor de carreiras artísticas e agora CEO da ICHELLO
Foto: Kim Ladeira

Um termo novo no mercado, escolhido como a palavra do ano pelo dicionário Collins, e que tem sido cada vez mais difundido. O NFT - sigla para non-fungible token, ou token não fungível, um ativo criado a partir da tecnologia blockchain, a mesma utilizada para as criptomoedas, tem atraído a atenção de empreendedores e investidores, de todo o mundo. Um exemplo é a recém-criada ICHELLO, em Belo Horizonte, que tem à frente o produtor musical e gestor de carreiras artísticas, Bruno Perdigão, que diversificou a sua atuação e hoje trabalha, também, com ativos digitais.

O NFT serve como identidade digital de um item e assegura a autenticidade do item físico ou digital. O token, que garante a posse de um bem exclusivo, que nenhuma outra pessoa tem, caiu nas graças de empresas e famosos. Em janeiro, o jogador de futebol Neymar pagou cerca de R$ 6 milhões por dois desenhos de chimpanzés da coleção Bored Ape Yatch Club, comercializados como NFTs. O cantor Justin Bieber também gostou das obras de arte e adquiriu um NFT da mesma coleção por aproximadamente R$ 6,9 milhões. Multinacionais, como Nike e Adidas, seguem a tendência do mercado e iniciaram os seus investimentos em NFTs. Estima-se mais de R$ 130 bilhões de reais já tenham sido movimentados em todo o planeta com esta nova forma de fazer negócios.

A ICHELLO vai disponibilizar como NFTs direitos autorais de músicas consagradas, composições, acessos exclusivos e vitalícios a camarins, reuniões de network promovidas por artistas, objetos colecionáveis, instrumentos musicais e outros itens que têm como característica a escassez. Bruno Perdigão destaca que o NFT em si não é um arquivo de computador, mas sim um ativo que existe em uma blockchain. “O certificado digital assemelha a uma criptomoeda. A diferença é que as criptomoedas, como Bitcoin e Ethereum, são fungíveis. Isto é, não há diferença entre as unidades em circulação. Já os NFTs não são mutuamente intercambiáveis, pois são bens únicos e não podem ser substituídos por outros iguais”, explica o empreendedor.

Com parcerias de peso, a ICHELLO já tem em seu portfólio composições de Caco Nogueira, autor de músicas famosas, como, Isso cê num conta (Bruno e Marrone), É tenso (Fernando e Sorocaba), Cê topa (Luan Santana), E aí tempo (Chitãozinho e Xororó) e muitas outras letras de sucesso. A startup iniciou as suas operações em janeiro deste ano com sucesso. “Em menos de 10 dias, o pré-sale executado por meio de swap (troca) de ativos digitais superou todas as expectativas da a equipe, trazendo mais de 3000 holders, que é como são chamados os proprietários de ativos digitais”, comemora Bruno Perdigão.

Recentemente, a startup mineira disponibilizou o NFT de uma camisa usada pelo Chorão, ex-vocalista da banda Charlie Brown Jr. “Nós somos uma plataforma que tem como objetivo trazer experiências e benefícios exclusivos do cenário musical mundial. Além da possibilidade de ter participações em direitos autorais de canções, é possível adquirir composições inéditas, itens raros de artistas, como violões, roupas, acessórios e qualquer outro objeto. E por se tratar de um ativo, é possível que os itens sejam comercializados posteriormente e gerar lucro”, conta Bruno Perdigão.

Os NFTs são escassos por natureza e, por isso, se tornam exclusivos. De acordo com Bruno Perdigão, qualquer pessoa pode criar um ativo digital, mas isso só faz sentido financeiramente se o criador tiver sucesso em atribuir valor a algum item. “Trazendo para o universo da ICHELLO, acabamos de disponibilizar a camisa do Chorão, do Charlie Brown Jr, utilizada em um show. É um item raro, exclusivo e impossível de existir outro igual. Diferente de pensarmos no mesmo objeto, autografado por qualquer um e que não tenha nenhum tipo de valor agregado”, aponta.

A ICHELLO foi criada para atuar focada no segmento musical. A experiência de Bruno Perdigão na área foi determinante, pois, além de ser produtor musical da dupla César Menotti & Fabiano, tem grande bagagem em produções e gestão de carreira para vários outros artistas, com mais de 23 anos de trajetória profissional. “É uma verdadeira revolução na música. Com a ICHELLO, uni minhas duas paixões, que é trabalhar com arte e empreender. NFT é a palavra do ano e com certeza, será a palavra da vida de muitas pessoas”, profetiza o empresário.

Metaverso

Além do NFT, a palavra metaverso também tem sido bem difundida, pois é uma tendência na rede mundial de computadores. Trata-se de um ambiente virtual imersivo, coletivo e hiper-realista, onde as pessoas poderão conviver usando avatares customizados em 3D. E a ICHELLO também investe na novidade. “Temos um universo de possibilidades para trabalharmos. Já estamos planejando mentorias, workshops e até mesmo shows no metaverso. Em breve, o que estamos fazendo agora não será mais um diferencial, mas sim uma opção obrigatória que os promotores de entretenimento em geral deverão oferecer para seus clientes”, finaliza o empreendedor.

Ichello

Plataforma: www.ichello.com.br

Instagram: @ichelloarts

YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC0j7K16jWewqIuC7jCqxK6A

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