Tendências de tecnologia para o setor bancário
Por Douglas Prehl,
vice-presidente da Alarmtek
As instituições financeiras estão cada
vez mais tecnológicas. Internet Banking, Bancos Digitais, Pix, a transformação
digital do setor se consolidou e está, literalmente, nas palmas das mãos dos
usuários. No entanto, as soluções inteligentes também transformam as agências,
o trabalho e a segurança das instalações e, sobretudo, das pessoas que todos os
dias circulam e trabalham nestes locais.
Para ter dimensão do mercado que o
segmento movimenta: de acordo com a pesquisa Anual Sobre Uso de Tecnologia nas
Empresas, da Fundação Getúlio Vargas, em 2022, o investimento em soluções
inteligentes para a segurança das instituições financeiras deve alcançar R$ 30
bilhões. Em média, o orçamento dos bancos cresceu uma média de 6,7% ao ano nas
últimas duas décadas.
O fato é que as tesourarias inteligentes
deverão dominar o cenário nos próximos anos. Na prática, o uso de controladores
de acessos mais sofisticados com a abertura atrelada à séries lógicas para
garantir a segurança do ambiente, reconhecimento facial, uso de senha
pré-programada e senhas randômicas serão o novo normal e padrão de segurança
dos bancos.
As câmeras de videomonitoramento não são
mais uma novidade para o setor, mas o uso que se faz das imagens e dos dados
capturados pelos equipamentos ganhou novas possibilidades e maior abrangência,
deixando de ser apenas uma solução de pós-verificação e ganhando mais
proatividade para solucionar questões que vão da segurança à operação.
Em resumo, o monitoramento em tempo real
aliado aos analíticos inteligentes de imagem que realizam de maneira autônoma a
contagem de pessoas, a identificação de invasão de zonas restritas ou
indivíduos caminhando na direção contrária ao fluxo, a detecção de objetos
deixados e retirados do local, tudo com extremo detalhamento de imagens, se
tornarão parte essencial do plano de segurança de todo projeto, transformando
roubos e furtos internos e externos em tentativas frustradas.
Outra tendência será a substituição das chaves convencionais por controladores de acessos. Chaves podem ser perdidas, roubadas e clonadas, mas leitores biométricos combinados com imagens, por exemplo, podem agregar uma camada a mais de segurança e simultaneamente mais praticidade no dia a dia do setor bancário. Assim, além dos benefícios do usuário final, as instituições financeiras, e seus funcionários têm muito a ganhar com a tecnologia na ponta dos dedos.
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