Zarc conta com dedicação de profissionais da Embrapa Agropecuária Oeste
A Embrapa Agropecuária Oeste, localizada em Dourados (MS) é uma das Unidades do sistema Embrapa que participa das atividades do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Rede ZARC Embrapa). Conheça mais sobre esse importante trabalho na matéria jornalística divulgada esta semana pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e que apresenta o cronograma de publicações do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC), confira aqui (bit.ly/3MznpVt).
Dentre as atividades
desenvolvidas, a equipe de profissionais da Unidade está diretamente envolvida
na elaboração de pesquisas que estabelecem as recomendações atuais para as
seguintes culturas: consórcio milho-braquiária segunda safra, milho segunda
safra, soja e cana-de-açúcar.
“Participamos também do
processo validação de outras culturas potenciais para a região, tais como:
cevada, girassol, algodão, amendoim, trigo, feijão-caupi, aveia e sorgo”,
explica o pesquisador da Unidade, Carlos Ricardo Fietz. Ele destaca ainda o
protagonismo da Unidade na elaboração e validação do ZARC da melancia e do
grão-de-bico.
Fietz destaca que, neste ano,
a equipe também pretende fazer uma revisão das informações do ZARC do feijão de
segunda safra e explica “observamos que as recomendações estaduais podem
demandar alterações, pois as atuais recomendações do Zarc para feijão não levam
em conta as altas temperaturas”.
Outra novidade do ZARC,
explicada por Fietz, se refere ao fato de que algumas culturas, citadas na
matéria do MAPA, apresentam dois cronogramas, um deles denominado NM, ou seja,
Nível de Manejo. Fietz explica que o NM pode contribuir com a redução dos
riscos de perdas, ou seja, no longo prazo é possível que os produtores que fazem
o manejo de forma mais sustentável e com mais dedicação sejam beneficiados em
relação ao nível de risco e acrescenta “esperamos que, em breve, as seguradoras
poderão levar isso em conta também, pois o uso dessas tecnologias contribui com
o aumento do reservatório de água disponível para a cultura, ampliando a tolerância
das culturas às estiagens e outros eventos climáticos adversos”.
Além de Fietz, a equipe de agrometeorologia da Embrapa Agropecuária Oeste conta com a dedicação dos pesquisadores Éder Comunello e Danilton Luiz Flumignan. Esses profissionais dedicam cerca de um terço de seu tempo de trabalho para obter informações, qualificar dados e organizar as recomendações que serão divulgadas no Diário Oficial da União e no APP Plantio Certo. (https://www.embrapa.br/busca-de-solucoes-tecnologicas/-/produto-servico/6516/aplicativo-zarc---plantio-certo)
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