Como seria a internet sem anúncios segmentados: estudo inédito do IAB Brasil traz internautas abordando experiência de uso da internet com publicidade
Realizado no Brasil e na América Latina, em
parceria com os institutos Nielsen e Offerwise, o estudo aponta que 87% dos
internautas preferem ter acesso à maioria dos aplicativos de forma gratuita em
seu celular, mesmo com a presença de anúncios direcionados; Já 73% dos
brasileiros com acesso à internet consideram a publicidade útil para encontrar
produtos e auxiliar no processo de compra.
São Paulo, 01 de abril de 2022 – O IAB
Brasil, associação que representa a publicidade digital no país, apresenta
estudo inédito que investiga como seria a internet se não existissem anúncios
direcionados financiando serviços e conteúdos de forma gratuita para os
internautas.
Para entender os impactos deste cenário
hipotético para a sociedade, o IAB Brasil, em parceria com a Nielsen e a
Offerwise, entrevistou internautas na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia,
México, Peru e Uruguai para saber o que preferem: pagar por serviços do dia a
dia e conteúdos já utilizados atualmente de forma gratuita – como apps de
mensagem, e-mail, acesso a músicas, vídeos e afins – ou continuar a ter acesso
a essa gratuidade, mas sendo impactados por anúncios, como já funciona nos dias
de hoje.
O que o internauta
prefere?
O estudo mostrou que 2
em cada 3 internautas brasileiros preferem que a experiência de uso da internet
continue a mesma, com a maior parte dos serviços digitais sem qualquer custo e
com a presença de anúncios.
Ainda sobre este cenário, 87% dos
usuários de internet do Brasil preferem ter acesso à maioria dos aplicativos em
seu celular de forma gratuita e com a presença de anúncios direcionados do que
pagar por eles e não ser impactado por anúncios.
E se tivessem que pagar?
Caso tivessem que pagar
por serviços que hoje são gratuitos, 61% dos internautas brasileiros afirmaram
que usariam menos a internet. Desses 34% reduziriam este consumo para não pagar
e 27% pagariam pouco, além de diminuir o uso da internet. Entre os que estariam
dispostos a pagar, 60% não desembolsariam mais que R$ 10,00 por informações e
serviços do dia a dia que hoje não possuem nenhum custo.
O estudo mostra também que 93% dos
brasileiros com acesso à internet acreditam ser importante poder decidir sobre
quais serviços e conteúdos gostariam de pagar.
"Os números do Brasil são bem
alinhados aos dos internautas latino-americanos. É importante ponderar que as
populações da América Latina enfrentam desafios de desenvolvimento na economia,
e, portanto, o seu poder de compra terá influência na predisposição a pagar por
serviços”, comenta Sabrina Balhes, líder de Measurement da Nielsen Brasil.
Qual a utilidade da publicidade para o
internauta?
Quando questionados
sobre a utilidade da publicidade digital, 73% dos brasileiros com acesso à
internet a consideraram útil para encontrar produtos e auxiliar no processo de
compra.
"A pesquisa mostra que a
publicidade digital tem relevância para o usuário, seja por custear
funcionalidades fundamentais em seu dia a dia ou por facilitar o processo de
descoberta de produtos e serviços de seu interesse. Sem a publicidade, a
internet livre como conhecemos hoje não existiria, pois esta estrutura precisa
ser custeada de alguma forma”, comenta Cris Camargo, CEO do IAB Brasil. "É
importante entender também que, caso esse cenário hipotético se consolidasse,
nem todos estariam aptos a pagar e, assim, teriam seu acesso restrito, o que
traria um impacto enorme na democratização do acesso a serviços e aplicativos
na internet”, finalizou.
Cenário América Latina versus Brasil
Mais da metade (65%)
dos latino-americanos consideram a publicidade útil para encontrar produtos e
auxiliar no processo de compra. Destaca-se o Brasil com 73%, 8 pontos
percentuais acima da média da América Latina.
A preferência entre internautas
latino-americanos também é de 2 em cada 3 para que a experiência de uso da
internet continue a mesma: com a maior parte dos serviços digitais gratuitos e
a presença de anúncios. Chega a 92% o volume de respondentes que acreditam ser
importante o direito de decidir por quais sites e aplicativos desejam pagar;
curiosamente, no Brasil, o percentual apurado foi de 93%, demonstrando o
alinhamento de expectativas em relação aos ganhos com a publicidade digital.
Caso tivessem que custear serviços que
hoje são gratuitos, 41% dos internautas latino-americanos afirmaram que não
pagariam e utilizariam menos a internet. Adicionalmente, as médias de Brasil e
Latam ficaram em 57% e 58%, respectivamente, de internautas que não
desembolsariam mais que R$ 10,00 por qualquer tipo de serviço, de
entretenimento a informação de qualidade, que hoje são gratuitos.
Sobre o
estudo
A amostra de América
Latina, retratada abaixo, tem como base a representatividade da população de
internautas, de acordo com painel da Offerwise nas regiões pesquisadas. Para a
realização desse estudo, foram entrevistadas 4.260 pessoas em painel on-line
representativo da população de internautas, entre dezembro de 2021 e fevereiro
de 2022, nos seguintes países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru
e Uruguai.
Em anexo, veja o detalhamento da
amostra.
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Sobre o IAB Brasil
Entidade de classe sem fins lucrativos
que tem como objetivo desenvolver a publicidade digital no Brasil. Integrado a
uma rede global com 45 IABs (Interactive Advertising Bureau) no mundo,
incentiva a criação de boas práticas em planejamento, criação, compra, venda,
veiculação e mensuração de ações publicitárias digitais. O IAB Brasil possui
mais de 235 associados e reúne as principais empresas do mercado digital entre
veículos, agências, anunciantes e negócios em tecnologia. Mais em https://iabbrasil.com.br/.
Sobre a Nielsen
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do mundo como líder global em medição, dados e análises de audiência. Por meio
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e no futuro.
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(NYSE: NLSN) opera ao redor do mundo em mais de 55 países. Saiba mais em www.nielsen.com
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Sobre a Offerwise
Há mais de 16 anos, a Offerwise opta por fazer pesquisas de mercado de maneiras inovadoras. Com um modelo único e exclusivo de recrutamento, a empresa detém o painel mais abrangente e representativo da América Latina, com mais de 15 milhões de respondentes em 20 países. Os escritórios da empresa contam com profissionais que conhecem a fundo a dinâmica das pesquisas, compreendem as culturas locais e sabem como atingir seus consumidores.
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