Economia compartilhada em condomínios
Por Bruno Malvezi
Quem mora
em um condomínio compartilha vários interesses comuns sem muitas vezes
perceber. São pessoas que escolheram morar no mesmo lugar, usufruir de áreas de
lazer, aumentar a segurança da família, além de dividir e otimizar recursos.
A
economia compartilhada, termo tão difundido nos últimos anos, já faz parte da
vida dessas pessoas. Esse modelo econômico e social é baseado na partilha de
recursos humanos, físicos e coletivos. É caracterizado pelo “nós” e uma fuga ao
individualismo.
Muitos
empreendimentos imobiliários já nascem com esse conceito, chamado home & share. São
condomínios que, além das áreas de lazer e espaços para festas, oferecem carros
e bicicletas para uso compartilhado, hortas comunitárias, jardins sensoriais,
academias, espaços pet, áreas com equipamentos para manutenção de bikes,
coworkings, lavanderias comunitárias e serviços de manutenção residencial e
jardinagem.
No home & share os
moradores são essenciais para o funcionamento da economia compartilhada. Por
meio de aplicativos ou grupos de mensagens eletrônicas eles podem oferecer e
trocar serviços, instituir a prática de carona, organizar feiras para venda de
produtos e contratar profissionais de interesses comuns, como educadores
físicos, nutricionistas e para manutenção das casas ou apartamentos.
Essas
práticas de economia colaborativa já causam efeito em alguns empreendimentos
que conseguem oferecer gratuitamente para seus moradores serviços mais simples,
como a dedetização das unidades, manutenção de redes de proteção e verificação
de vazamentos em vasos sanitários.
Serviços
individualizados, como chaveiros, encanadores, eletricistas e pintores, todos
compartilhados entre os moradores, ficam mais baratos pelo uso compartilhado.
Apoiada
nessa relação de confiança, a economia compartilhada fortalece o senso de
pertencimento, amplia o relacionamento entre os moradores e a importância da
comunidade para o desenvolvimento e cuidado com o condomínio.
Há,
ainda, redução de custos, melhor utilização do tempo, incentivo ao consumo
sustentável, além da ampliação da interatividade, segurança, praticidade e
qualidade vida.
O mercado
imobiliário tem acompanhado o crescimento e fortalecido a economia
compartilhada com empreendimentos alinhados aos anseios de uma população cada
vez mais preocupada com a sustentabilidade, economia de recursos, aproveitamento
e integração de espaços e, sobretudo, qualidade de vida, manutenção,
preservação e uso racional das áreas verdes.
* Bruno
Malvezi é diretor-executivo do Grupo Impper. Formado pela Impper
Empreendimentos, Impper Vendas e ImpperTech, o Grupo Impper oferece casas
prontas em condomínios fechados, bairros planejados e loteamentos industriais.
O Grupo atua nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso
do Sul e na cidade de Assuncion, no Paraguai.
Sobre o Grupo Impper
No mercado imobiliário desde 1997, o Grupo Impper já implantou
22 mil unidades com alto padrão de qualidade, sempre alinhada a projetos
sustentáveis, tecnológicos e cuidados com o meio ambiente.
A Impper Empreendimentos, empresa do Grupo Impper, oferece casas prontas em condomínios fechados, terrenos em loteamentos abertos e fechados e loteamentos industriais. O Grupo atua nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
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