Fintechs e mercado imobiliário: a parceria de milhões
Artigo assinado por Isabela Franco, gerente de
novos negócios da Crediblue
Isabela Franco, gerente de novos negócios da Crediblue/Divulgação
O contínuo crescimento do mercado
imobiliário apesar da pandemia não é novidade, mas se reafirma a cada nova
informação – a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) divulgou
dados que registraram aumento de 12,8% na venda de novos imóveis em 2021, em
comparação ao ano anterior. Em um período tão desafiador, como esse número é
possível?
A resposta com certeza perpassa pelas
novas soluções de financiamento de imóvel, atreladas a processos altamente
tecnológicos. As fintechs,
por sua vez, vem ganhando cada vez mais espaço nesse cenário, oferecendo às
imobiliárias opções focadas na experiência do cliente, com menos burocracia,
mais flexibilidade e a mesma segurança dos bancos tradicionais.
Unindo tecnologia a serviços
financeiros, as fintechs preenchem
uma enorme lacuna deixada pela ineficiência do sistema bancário, sendo a melhor
alternativa de parceria para empresas do setor imobiliário que querem continuar
surfando na onda de números positivos. Além de facilitar a vida do comprador
final, que poderá resolver seu financiamento na própria imobiliária, empresas
ou corretores conseguem abraçar uma parcela maior de clientes, pois evitam
perder o negócio ao oferecer opções não concedidas por um banco.
No mercado de imóveis de alto padrão,
essa vantagem é ainda mais clara, visto que a busca por qualidade do serviço e
experiência no atendimento são prioridades para esse público. Com a
possibilidade de manter o capital para fluxo de caixa ao invés de alocá-lo 100%
no imóvel, a demanda pela modalidade de financiamento também cresceu no
segmento do luxo, sendo Goiânia um perfeito exemplo deste movimento. A última
pesquisa da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO)
aponta que o crescimento na venda de apartamentos de luxo e superluxo na capital
foi de 122% no primeiro semestre de 2021.
Em um mundo cada vez mais digital, quem se especializa sai à frente. O consumidor não tem paciência para longas filas ou horas de espera para um atendimento. Ele não quer ser mais um número ou meramente um comprador. Ele deseja ser único, ter suas dores prontamente solucionadas e demandas atendidas da forma mais breve possível. Quanto antes as empresas do mercado de imóveis absorverem essa demanda, menos chances terão de cair da prancha.
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