Importância do apoio psicológico
Lucia Palma*
Ao longo
dos anos, a população idosa foi se tornando mais longeva e a expectativa de
vida aumentou. Diante desse processo de envelhecimento, começaram a surgir
diversas limitações clínicas e físicas, entre elas, incluem-se as doenças
emocionais e psicológicas.
Ao chegar
nessa faixa etária de idade, muda-se a percepção da vida dessa população, o que
implica em dificuldades de aceitação para as mudanças e desafios, inserido
também no contexto de saber lidar com a própria decisão individual ou da
família sobre a ida permanente a uma Casa de Repouso.
Nesse
sentido, as Casas de Repouso têm como um dos principais requisitos assegurar a
qualidade da saúde mental de seus assistidos, em atendimentos individuais ou em
grupo. Em alguns casos, com os familiares do ente querido, analisa-se a
necessidade, inclusive, de um apoio psicológico, procurando assim, a
contratação desse profissional.
Nesse
momento de novas rotinas, o apoio, acompanhamento e integração contínua de
todos é essencial para o bem estar pessoal e mental, evitando casos graves de
insônia, estresse, ansiedade ou depressão, por exemplo.
O papel dos
familiares e cuidadores das instituições também são de fundamental relevância
para que a pessoa não se sinta sozinha e abandonada, em um momento da vida em
que se vê desamparada do cuidado diário de seus entes queridos.
É
importante que a pessoa idosa exponha seus medos e angústias ao profissional e
pessoas próximas, a fim de obter o cuidado adequado para o seu caso específico.
Ações
preventivas para evitar o surgimento e avanço de problemas de saúde mental são
trabalhadas pelas Clínicas de Repouso, que contribuem para uma qualidade de
vida saudável em todos os aspectos.
O
encorajamento a essas práticas de prevenção garante maior acolhimento através
de simples atividades como ler, dançar, cozinhar, conversar e ouvir o próximo.
Exercícios físicos, desde que autorizados por um médico especialista, também
são uma ótima oportunidade de praticar esses momentos de lazer, que trarão,
além do convívio social com diferentes pessoas, benefícios para o corpo e a
mente.
Incluir as
tecnologias, como celulares e tablets, também aproximam a população idosa de
sua família, criando uma conexão que os permitam se sentir próximos, diminuindo
a distância.
Essas e
muitas outras soluções acabam reduzindo sintomas associados a quadros negativos
e depressivos e, consequentemente, culminam por gerar efeitos positivos para a
nova realidade que está sendo encarada. São tarefas que estimulam a memória e
causam sensação de satisfação, autoconfiança e autonomia.
Como
observado, o apoio psicológico, somado às avaliações periódicas de
especialistas, resultam em eficazes estímulos às atividades praticadas pelo
idoso, bem como facilitam a transição, adaptação e o entendimento de que o
período dentro do seu “novo lar” será benéfico.
A terapia
acaba sendo um significativo aliado dentro do local, que visa também o conforto
e segurança constantes dos pacientes 24 horas por dia. O amparo e zelo dos
lares de repouso, somado ao acompanhamento de outras especialidades, como
cardiologista, endocrinologista, etc., e a presença familiar em visitas no
recinto, ajudam no combate ou retardamento de aparecimento dos transtornos
emocionais mentais.
*Lucia Palma é Formada em Gestão de Marketing pela Anhembi-Morumbi, CEO e fundadora do Portal Casas de Repouso.
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