Infosys apresenta 5 princípios de padronização que impactam no desenvolvimento da Indústria 4.0
Normas devem contribuir para a integração entre
diferentes soluções, permitindo ampliar os recursos disponíveis no mercado
São Paulo, abril de 2022 - Criar padrões é uma das medidas
fundamentais para o avanço das soluções em tecnologia. Uma dessas iniciativas é
a normalização da Indústria 4.0, que visa padronizar processos e soluções para
o melhor aproveitamento das ferramentas que envolvem o setor. A Infosys, líder
global em consultoria e serviços digitais de última geração, traz algumas
considerações sobre o tema.
Um passo importante em busca dessa
normalização foi a criação da Comissão de Estudo Especial de Indústria 4.0, com
coordenação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações
(MCTIC) e do Ministério da Economia (ME), aprovada pelo Conselho Técnico da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Neste sentido, algumas normas
já começaram a ser aplicadas para análise do impacto no segmento. Outro exemplo
de ação em atividade é a Câmara Brasileira da Indústria 4.0, também criada para
discutir e implementar medidas de padronização.
De acordo com Paulo Sérgio Rodrigues,
diretor sênior da Infosys, embora iniciativas já tenham sido tomadas, é preciso
investir, também, na educação de profissionais do setor de tecnologia, para que
seja possível compreender a importância desse processo inovador.
“É preciso compreender como trabalhar
tais tecnologias dentro de padrões, que são fundamentais para consumir
informações e, assim, ampliar o uso dessas ferramentas no dia a dia”, comenta.
Ao todo, Rodrigues apresenta cinco
grandes princípios que impactam no uso da Indústria 4.0 quando há padrões
estabelecidos:
- Democratização: a partir do
investimento em educação sobre o tema, o assunto ficará mais acessível à
maioria dos profissionais e especialistas do setor, tornando o processo de
desenvolvimento de ferramentas mais ameno e democrático, com
reaproveitamento de soluções já criadas;
- Linguagem: com padrões
pré-estabelecidos, será possível manter todo o processo de desenvolvimento
em uma mesma linguagem, usando ferramentas que “conversam” entre si e
possibilitam a interconexão com outros dispositivos;
- Descentralização: com processos
de inteligência descentralizados, a Indústria 4.0 vai possibilitar
potencializar e plugar diferentes soluções para atividades de diferentes
setores;
- Foco em serviços: a partir da
padronização, os produtos não precisam mais ser adquiridos como um bem,
possibilitando o aproveitamento como serviços, reduzindo custos
operacionais e potencializando a inteligência competitiva das empresas;
- Personalização constante: a
normalização vai ajudar por meio de padrões para desenvolver soluções e
dispositivos, permitindo incrementos posteriores e que poderão ser
integrados com os recursos já existentes.
“Com normas estabelecidas, poderemos
desenvolver soluções capazes de se integrarem com produtos de outros segmentos,
por exemplo. Todo esse processo é uma engrenagem que precisa estar alinhada e
seguindo os mesmo padrões, permitindo seu funcionamento de forma harmoniosa e
facilitando o uso de produtos e serviços criados por quaisquer empresas”,
defende Rodrigues.
Para isso, o diretor acrescenta ser fundamental um maior investimento em incorporar ações de normalização dentro das universidades do setor de tecnologia, além de aumentar o treinamento de funcionários sobre essas normas e inseri-los no cenário da importância e do papel dessas normas para o trabalho, convergindo soluções digitais, físicas e biológicas.
Nenhum comentário