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Mercado pet: desempenho financeiro e as oportunidades para o futuro

O setor é o sétimo maior em faturamento global e se torna um dos principais segmentos para novas soluções e serviços especializados, como a oferta de crédito sustentável para seus clientes PMEs

Segundo dados divulgados pelo Instituto Pet Brasil (IPB), o mercado pet brasileiro ocupa o 7º lugar mundial em faturamento, chegando a US$ 145,8 bilhões em 2020. Os dez principais mercados do setor pet no mundo representaram 77% do total e com a participação de 3,9% em vendas no varejo do mercado mundial.

O mercado pet está em franco crescimento nesses tempos de pandemia e os cuidados com os animais de estimação estão cada vez maiores. Com isso, a economia está se movimentando, é possível observar também que o setor está com novos empreendedores neste mercado. Foi olhando para esse cenário positivo que a CashU, startup que chega para auxiliar fortemente a cadeia produtiva (indústria e distribuidores) com inteligência de fintech que aumenta o poder de compra de seus clientes PMEs. Hoje, o Brasil conta com mais de 162 mil estabelecimentos pet, de acordo com o IPB e para que esse mercado continue crescendo expressivamente, as indústrias e distribuidores que atuam nesse segmento poderão oferecer crédito para seus clientes, que muitas vezes são recusados pelas análises de birôs tradicionais

Atualmente, a CashU tem como cliente um dos maiores distribuidores do mercado PET e a sua solução permite o aumento ou redução de limite de crédito dos seus clientes, bem como a flexibilidade no prazo de pagamento, ou seja, um aumento no ganho de compra para PMEs e consequentemente o crescimento no volume das vendas para o B2B.

Diferente das soluções disponíveis no mercado, a startup permite que os fornecedores PET ofereçam crédito aos clientes PMEs utilizando o capital próprio ou de algum parceiro de financiamento da CashU. A flexibilidade desse acesso ao crédito permite que indústrias e/ou distribuidores tenham uma gestão do seu capital de giro muito mais eficiente, podendo ter até 100% da sua negociação de pagamento a prazo assegurada pela startup, como é o caso do modelo de vendas Buy Now Pay Later, no qual as  taxas, geralmente são bastante atrativas, começando a partir de 1,5%.

Além disso, a CashU desenvolveu uma modelagem matemática de crédito  robusta que, assim como aqueles usados pelas principais fintechs do mundo, é baseado em machine learning e se conecta com os sistemas de gestão de grandes empresas B2B para consumir o histórico de transação e pagamento dos seus clientes PMEs em tempo real. Esses dados são convertidos em algumas centenas de indicadores que resultam em um score muito mais preciso e, segundo estudos, três vezes mais assertivo do que qualquer outra solução disponível no mercado atualmente. A partir do uso do software, os clientes da CashU conseguem não apenas tomar decisões de grande relevância para o negócio por meio dos insights, mas também atuar de maneira mais proativa, uma vez que recebem recomendações como de aumento ou redução de limite de crédito de forma contínua. 

Cenário promissor para o crédito no Brasil 

O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci, informou, após reunião com representantes dos setores de comércio e serviços e o ministro da Economia, Paulo Guedes, que o governo tem estimativa de liberar  R$ 100 bilhões em um plano que pode ser apresentado nos próximos dias para empresas que vão de MEI (Microempreendedor Individual) a empresas de médio porte, com faturamento de até R$ 300 milhões por ano.

“Sabemos que a pandemia do COVID-19 fragilizou o poder de compra das PMEs e os  fornecedores dessas cadeias de fornecimento começam a despertar para a oportunidade de aumento de vendas por meio da oferta de financiamento sustentável para seus clientes. As empresas que se moverem mais rápido com ofertas de crédito, conseguirão abocanhar uma parcela das compras das PMEs com crédito sustentável” afirma o CEO da CashU, Thiago Saldanha.  

Perspectivas e tendências para o mercado pet em 2022

Para 2022, as perspectivas também são otimistas. O IPB aponta que o setor deve crescer 13,8% em relação ao ano anterior, alcançando um faturamento de R$ 46,5 bilhões. O segmento de alimentação dos pets poderá chegar a 53% do total, enquanto os produtos de higiene e cuidado animal, ou pet care, responderão pela menor fatia do mercado, de 5,9%.

Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) indica que o mercado pet movimentou cerca de R$ 2 bilhões em 2020, foi o 11º maior ticket médio em vendas online. Compras pela internet não era uma modalidade muito comum nesse mercado, porém, a pandemia acelerou (e muito) a adoção do e-commerce entre as empresas pet – que deve se manter e expandir no próximo ano. Esse, certamente, foi um caminho sem volta.

Há previsão de outras tendências que irão movimentar o mercado, como opções de convênios, expansão de serviços especializados como terapias alternativas -  acupuntura e hidroginástica para os animais, como também produtos digitais (app de assinatura de entrega de produtos, contratação de serviços - cuidadores, passeadores e hospedagem temporária) que foram impulsionados pela pandemia e tem atraído cada vez mais os tutores.

Para o CEO da CashU,  com as características apresentadas, esse projeto teria uma influência positiva sobre todo o mercado, porém, o retorno desses projetos seriam ainda maiores se tivessem um elemento de sustentabilidade. Não se trata de oferecer mais crédito indistintamente, mas de utilizar tecnologia para alocar esse crédito de forma mais eficiente, liberando recursos conforme a capacidade de pagamento de cada empresa. 

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