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Ômicron XE reforça importância da higienização de mãos e superfícies

OMS indica que vírus pode ser cerca de 10% mais transmissível que a subvariante BA.2 Ômicron

Divulgação

Apesar do avanço da vacinação contra a Covid-19, ainda é necessário continuar com os hábitos de combate à doença adquiridos ao longo da pandemia. A nova variante, identificada como Ômicron XE, chegou ao Brasil e, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), pode ser 10% mais transmissível que a subvariante BA.2, a mais contagiosa. Especialistas afirmam que a higiene se mostra como principal ferramenta para frear o avanço do vírus.

 

“A higiene pessoal é, talvez, a maior ação que deve ser incentivada e comunicada, porque uma doença infectocontagiosa é transmitida a partir do momento em que a população se descuida”, afirma Rodrigo Stabeli, diretor da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Ribeirão Preto (SP) e professor de Medicina na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos).

 

A Ômicron XE é resultado da combinação das sublinhagens BA.1 e BA.2 da VoC (variantes de preocupação), como classifica a OMS. De acordo com relatório emitido pelo Instituto Butantan, ela chegou ao Brasil no dia 6 de abril, no estado de São Paulo. O laudo apontou um homem de 39 anos, morador da capital paulista. Em análise constante, ainda não há informações sobre o impacto global da nova variante do vírus recombinante.

 

Prevenção

 

Mesmo após a flexibilização nas medidas de segurança, como uso de máscara e evitar aglomerações, os cuidados devem continuar sendo seguidos. Com a descoberta da Ômicron XE, as recomendações dos especialistas é que as pessoas continuem usando, principalmente, o álcool 70%. “As medidas devem acontecer até termos certeza de que o coronavírus não é mais um vírus pandêmico”, diz Stabeli.

 

Para a auxiliar de Enfermagem Fabiana Cacilda Gabaldo, que teve Covid-19 logo no início da pandemia e precisou ser internada, a higienização das mãos e a prevenção é necessária para conter uma possível nova onda. “Fico com receio, pois é uma doença perigosa, muitas pessoas contraem e ficam assintomáticas. A higienização pode impedir que a pessoa se contamine ou transmita a doença para outras pessoas”, conta Fabiana Gabaldo.

 

Um dos players que apostou em produtos específicos para a higienização de alto impacto foi a Feel Care, de Ribeirão Preto (SP). Ela desenvolveu o Álcool 70% Aerossol com hidratante. O produto tem ação bactericida, com 99,99% de eficácia, além de conter Aloe Vera em sua fórmula. Classificado como cosmético na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), é dermatologicamente testado.

 

“Ele é extremamente prático para higienizar não só as mãos, mas as superfícies também”, ressalta a gerente de Vendas da Feel Care, Márcia Ferreira. A marca lançou uma embalagem de 250ml e outra de 60ml, própria para levar em bolsas e bolsos.

 

Com a informação da nova variante, a demanda pelo Álcool 70% Aerossol passou a subir novamente. Segundo Márcia Ferreira, no início da pandemia as vendas aumentaram mais de 100% em relação ao período anterior. “Apesar de termos registrado uma baixa na procura no meio deste ano, vimos que o álcool já faz parte da rotina do brasileiro. Comparado com o período pré-pandemia, a venda continua aumentando”, explica.

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