Por que o Direito Constitucional pode ser a melhor escolha para a segunda fase da OAB?
Por Flávia Bahia, Advogada, Mestre em Teoria do Estado e Direito Constitucional e professora de Direito Constitucional do Grupo CERS, especializado em cursos EAD para concursos públicos e Exame da Ordem.
Na prática acadêmica é bastante comum
ver alunos indecisos na hora de escolher a área para a prova prática e
discursiva do Exame da Ordem. Esse é um momento bastante importante e a verdade
é que para essa dúvida não há uma resposta exata, já que não existe área
considerada mais fácil.
Então, para ajudar os indecisos nessa
empreitada, alguns critérios devem ser levados em conta, como por exemplo,
aptidão e experiência. Ou seja, ter um mínimo de identificação com a
área/matéria a ser escolhida. Ainda neste contexto, tomo a liberdade de neste
artigo falar sobre uma opção que considero bastante promissora: o Direito
Constitucional.
Como profissional e pesquisadora da
área, posso dizer sem dúvida nenhuma, que quem optar pelo Direito
Constitucional na segunda fase terá muitas vantagens na carreira. Nem todos
sabem, mas é a área que mais dialoga com as outras, por ser o centro do
ordenamento jurídico brasileiro e, por isso, certamente o advogado sempre vai
precisar dos conhecimentos do Direito Constitucional no exercício da profissão,
independentemente da área de atuação.
Além disso, quem pensa em fazer concurso
público na área jurídica certamente sairá na frente dos demais candidatos,
porque todos os concursos abordam o Direito Constitucional.
Os números também são favoráveis. A área
de Direito Constitucional é a que tem a maior taxa de aprovação na fase
discursiva e prática, de acordo com a publicação mais recente (2020) do estudo
“Exame da Ordem em Números”, realizado pelo Conselho Federal da OAB e pela
Fundação Getúlio Vargas.
Conforme descrito até aqui, são inúmeros os motivos para que os indecisos escolham o Direito Constitucional para a prova prática e discursiva do Exame da Ordem. Além de ajudar no exercício profissional é uma área muito interessante e necessária para a preservação dos direitos fundamentais, tão importantes para a nossa democracia.
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