Quer trabalhar no exterior? Aqui vão algumas dicas do que NÃO se deve fazer
*Por Thomas Jay
Você está pensando em trabalhar no
exterior e mudar de vida? Bom, os empregos fora do país são uma oportunidade de
conquistar uma vivência no mercado de trabalho, além de melhorar o idioma,
aumentar o networking e proporcionar uma grande experiência de outra cultura.
Para realizar esse objetivo é preciso
traçar caminhos que te levem ao sonhado emprego dos sonhos em outro país. Com
objetivo de auxiliá-lo nessa escolha, preparei algumas dicas do que não fazer
em todo o processo, para que nada impeça sua partida.
1 - Não traduza as informações
utilizando o google
O google tradutor é uma boa ferramenta
para tirar dúvidas ou até mesmo usar no dia a dia porém, quando falamos de
redações ou documentação para os vistos ou até itens dos processos seletivos, a
tradução que esse tipo de aplicativo oferece é ao “pé da letra”, ou seja, não
oferece um sentido geral e muito menos leva em consideração o contexto. Por
isso, evite utilizar a plataforma para processos sérios.
2 - Não minta sobre o nível de inglês
Muitos recrutadores experientes em vagas
que exijam inglês ou qualquer outro idioma, têm sensibilidade na hora da
entrevista para saber quando o candidato não soube avaliar a própria capacidade
ou tentou mesmo mentir para garantir a vaga. Uma dica é não superestimar sua
capacidade em outra língua e nem a subestimar, seja honesto com você!
3 - Não basta traduzir o currículo
O currículo internacional é diferente do
brasileiro, por isso, é importante entender que para concorrer a vagas
internacionais, não basta traduzir o documento de forma literal. Cada país tem
suas características, por isso, a simples tradução pode ser um tiro no pé.
Para que se tenha uma ideia, na Europa é
mais comum valorizar a formação acadêmica, mas no Reino Unido é mais comum
valorizar a experiência, enquanto nos EUA, as atividades extracurriculares e/ou
trabalho voluntário são itens mandatórios para constar no documento.
Em países como Alemanha e na Holanda
pede-se a inclusão de uma foto pessoal e da data de nascimento.
Se tiver dúvidas, não faça isso sozinho,
a tradução exata é muito arriscada em determinadas profissões. Peça ajuda a um
profissional especializado em recrutamento no mercado internacional, e
aproveite para já deixar o seu LinkedIn sempre atualizado, também em inglês ou
de acordo com o idioma principal do país onde deseja trabalhar.
4 - Use a entrevista ao seu favor
Lembre-se que a entrevista é a sua
oportunidade para se mostrar como pessoa, como alguém interessado e
interessante. Não monte um personagem para realizar esse processo, isso só vai
te afastar do seu objetivo.
Seja claro nas respostas e apresenta
outra perspectiva da sua vida, algo que não foi mencionado antes, já que o
empregador viu o seu currículo antes, então não é necessário listar tudo de
novo. Vá além do currículo!
5 - Agências especializadas em
recrutamento internacional
Buscar ajuda nesse momento diminui as
dores de cabeça com as possíveis complicações no processo para trabalhar em
outro país. Por isso, pesquise sobre as agências no mercado, consulte sua
reputação, converse com pessoas que já usaram seus serviços, pesquise se cobram
taxas, e identifique quais estão mais alinhadas com seu perfil profissional e
objetivos de carreira.
Como CEO da Health Recruitment UK, posso te
garantir que recorrer a empresas especializadas ou consultores especializados
facilitará sua vida em todos os processos. Desde auxílio com o currículo em
outra língua como já mencionei acima, até mesmo com as questões de visto,
moradia, teste de inglês, documentação, entre outros.
Na Health Recruitment UK, por exemplo,
somos focados em recrutamento de profissionais da saúde, buscando os melhores
talentos para as oportunidades do setor em hospitais públicos, asilos,
hospitais privados, organizações de saúde mental e no National Health Service
(NHS). Se você pertence a uma área muito específica, vale a pena buscar por uma
agência especializada no seu ramo de atuação.
Sobre o autor:
Thomas Jay é Mestre em Administração de Empresas (MBA) e tem especializações em Gestão de Projetos, Marketing, Serviços Financeiros, Governança e Ética e Fellow do Chartered Management Institute. É um líder sênior altamente qualificado, com mais de 18 anos de experiência em Gestão de Operações e Gestão de Projetos. Como Consultor de Negócios e Recrutamento, já entregou projetos estratégicos e recrutou equipes de operações para mais de 30 clientes em 12 países. Também exerce a função de County Councillor na Inglaterra (o equivalente ao Deputado Estadual do Brasil).
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