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ABINC reforça a importância da digitalização e implementação de tecnologias nas cidades brasileiras

Comitê de Cidades Inteligentes da ABINC ressalta que a inovação não deve acontecer apenas em grandes centros; grupo vem atuando em parceria com pequenas cidades para avançar na transformação digital de municípios

A concepção de Cidades Inteligentes vai além de implementar tecnologias em um determinado local. A inteligência está relacionada à conexão de tecnologias, como sensores, dispositivos e sistemas. No caso das cidades, é possível integrar um espaço com eficiência e tecnologia, trazendo benefícios para cidadãos e governos, promovendo assim, melhor qualidade de vida para todos.

 

Muitas cidades estão implementando soluções inteligentes, porém, uma grande parte ainda está no início da digitalização. “Existem muitos problemas a serem resolvidos ainda, mas a tecnologia tem um poder habilitador. É só uma questão de se testar, validar e escolher a melhor tecnologia para, junto com o poder público e privado, resolver esses problemas da sociedade”, ressalta Fabiano Sabatini, membro do comitê Cidades Inteligentes da ABINC.

 

Um exemplo é Cingapura, que introduziu o conceito de “Smart Nation” para priorizar e concentrar os esforços dos governos em soluções digitais e inteligentes para melhorar a qualidade de vida por meio da tecnologia. Assim como São Francisco, que estabeleceu um plano chamado “Smart Vision”, uma abordagem para usar dados, conectividade e colaboração para melhorar a vida das pessoas em suas comunidades locais.

 

Isso também é muito comum no Brasil, onde algumas cidades piloto testam algum conceito ou uma solução e depois é possível expandir de uma forma sustentável para todas as cidades. Curitiba é um caso a ser lembrado, com a criação do Ecoelétrico, uma frota de carros elétricos que presta serviços públicos. A cidade de Salvador, por exemplo, conta com um aplicativo para passageiros do transporte público. Tal qual, a cidade de São Gonçalo do Amarante, que passará a contar com coleta de lixo inteligente, wifi em todas as áreas institucionais e piso intertravado (possibilitando a infiltração da água da chuva no solo). 

 

O objetivo do comitê Cidades Inteligentes da ABINC é trazer para o público o entendimento da aplicação da tecnologia para melhorar cada vez mais a qualidade de vida das pessoas nas cidades e colaborar com entidades públicas e privadas na adoção de conjuntos de tecnologias IoT (Internet das Coisas) para cidades inteligentes. Atualmente, o grupo vem atuando junto com a cidade de Londrina e com Ivaiporã, visto que a proposta é justamente levar conectividade não só para grandes centros, como para as pequenas cidades também.

 

“A gente tem experimentado uma situação muito interessante de entender o quanto essa pandemia descentralizou essa capacidade de adoção tecnológica. Estamos observando que no interior a busca por inovação é tão grande e tão importante quanto nos grandes centros. Então isso torna o papel do comitê importante e relevante na transformação da sociedade do Brasil como um todo”, complementa Aleksandro Montanha, líder do comitê.

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