Comer em restaurante pode sair mais barato do que comer em casa
Diferença entre a alimentação dentro e fora
de casa continua ficando menor
Os alimentos se
tornaram o principal vilão da inflação brasileira. Os preços gerais da economia
subiram 12,13% nos últimos 12 meses, mas a alimentação no domicílio (que exclui
comida comprada em restaurantes) subiu 16,12%. Combinado a isso, o preço do gás
de cozinha atingiu números históricos, chegando a custar em média R$ 113,48, segundo
a ANP, representando 9,4% do salário mínimo, o patamar mais elevado desde março
de 2007.
Para atrair clientes, os bares e restaurantes tem segurado os repasses desses aumentos nos produtos, fazendo com que a diferença de custo entre a alimentação dentro e fora de casa fique cada vez menor.
Segundo o empresário do ramo alimentício, Alex Tereska, que é proprietário da franquia de restaurantes Shawarma Food, empreender sempre exige enfrentar desafios, e um deles é a necessidade te se adaptar a situação econômica do país.
“Agora, como estamos vivendo um momento de pós-pandemia e guerra no leste europeu, é necessário reduzir um pouco as margens de lucro, para não afetar o consumidor final. Essa estratégica acaba beneficiando tanto o empreendedor, que ganha com o volume de vendas, quanto o cliente, que gasta o mesmo valor que comer em casa, muitas vezes até mais barato”, explicou o empresário.
Para ele, essa é a maior vantagem de empreender dentro de um sistema de franquias. “Quando você abre um restaurante sozinho, todas as adversidades acabam tendo uma intensidade muito maior, o que pode levar até a falência do negócio. Por isso investir em uma empresa que já foi testada antes, é mais estratégico, porque o empreendedor tem o suporte de toda a rede para continuar atuando com excelência”, disse o empresário da franquia Shawarma Food.
De acordo com dados divulgados pelo Sebrae, a taxa de mortalidade das pequenas empresas com até dois anos de operação é de 23%. Enquanto isso, no franchising, o mesmo indicador é de 3%.
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