Creditú, RBR e OPEA se unem no lançamento de estrutura inovadora de Crédito Imobiliário
RBR Asset Management e fintech chilena irão
financiar 30 milhões em crédito imobiliário com financiamento de até 90% do
valor do imóvel
Pensando em viabilizar e agilizar o
crédito imobiliário para a população, a Creditú, fintech especializada em
oferecer crédito imobiliário com operações no Chile, Peru e México, se une com
a RBR Asset Management, gestora de ativos imobiliários com R$ 7 bilhões de
recursos sob gestão e OPEA, securitizadora com 342 operações em gestão
totalizando R$ 42,1 bilhões.
As empresas consolidaram uma parceria
para financiar os créditos emitidos pela Creditú. Nessa parceria, a RBR Asset,
através dos fundos de crédito geridos, financia a aquisição dos créditos de
financiamento imobiliário originados e geridos pela Creditú.
A parceria vem em um momento desafiador
para o mercado residencial no país, uma vez que o cenário macroeconômico está
com inflação e juros mais altos e baixo crescimento da economia.
“Hoje, o acesso a crédito está
dificultoso, ainda mais quando olhamos para financiamento imobiliário: as taxas
altas e a inflação inacessível. Com os bancos tradicionais, o acesso é moroso e
burocrático. Nosso trabalho, como fintech expert no segmento, é uma ótima
alternativa para o consumidor final conseguir acesso ao crédito e realizar o
sonho de possuir o imóvel próprio”, explica David Munõz, CEO da Creditú.
O financiamento será direcionado para um
nicho pouco atendido no segmento, como trabalhadores autônomos, jovens
profissionais e pessoas que procuram investir em imóveis e não têm a
oportunidade devido às burocracias dos bancos tradicionais.
“Da mesma forma que o mercado
imobiliário vem se reinventando para permitir que o acesso ao crédito seja
realizado de uma forma mais simples para os compradores de imóveis, o mercado
de capitais brasileiro vem se firmando como uma alternativa de captação de
recursos para empresas como a Creditú, através da emissão de CRIs, o que
possibilita um crescimento mais rápido e sustentável de suas atividades”,
acentua Marcelo Leitão, diretor de securitização da OPEA.
Com esta estrutura inovadora, a Creditú
poderá oferecer a seus clientes, financiamento com taxas a partir de IPCA+7% ao
ano, no montante de até 90% do valor do imóvel e com prazo de até 360 meses. Os
financiamentos imobiliários contam ainda com seguro de recebíveis imobiliários
da AVLA.
"A estrutura de investimento via
CRIs desenhada pela OPEA com as corretas estruturas de incentivos entre RBR,
Opea e Creditú, somada a capacidade da Creditú em originar e gerir a carteira,
com os seguros de recebíveis imobiliárias da Avla tornaram o investimento
atrativos para os fundos que gerimos”, comenta Guilherme Antunes, Sócio
responsável pela área de Crédito Imobiliário da RBR Asset.
Sobre a Creditú:
Fundada em 2017, a Creditú é uma fintech
regulamentada pela CMF como administradora de empréstimos hipotecários no
Chile. Até o momento, concedeu e administrou mais de 3.000 empréstimos de valor
superior a US$ 450 milhões em três países. A Creditú combina inovação
financeira com inovação tecnológica para democratizar o acesso ao
financiamento, reinventando a experiência do cliente por meio de um atendimento
digital rápido e simples.
Sobre a RBR Asset Management:
A RBR Asset Management é uma gestora
global de recursos, 100% focada no mercado imobiliário. Com mais de 7 anos
desde sua fundação e aproximadamente R$6,5 bilhões sob gestão, a RBR atua em
diferentes e complementares estratégias do mercado imobiliário no Brasil e nos
Estados Unidos. São cerca de 50 pessoas, das quais 13 sócios, com ampla
expertise e com foco em gerar resultados, investindo de um jeito melhor, tanto
no mercado privado quanto no mercado de ativos líquidos imobiliários. Fundada
pelos sócios Ricardo Almendra e Guilherme Bueno, a RBR possui mais de 200 mil
cotistas e é uma das maiores gestoras de recursos imobiliários do Brasil.
Sobre a OPEA:
A Opea cria possibilidades e potencializa negócios por meio de produtos e serviços de securitização. Pioneira, a empresa já realizou a estruturação e emissão de mais de R$50 bilhões em operações de securitização e tem hoje sob gestão mais de R$36 bilhões em CRI e CRA de sua emissão.
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