Dicas de segurança para os adolescentes
Empresa de segurança indica medidas preventivas
aos jovens, que hoje estão entre as principais vítimas da violência
São Paulo, maio de 2022
–
Segundo o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), entre 2016 e 2020,
35 mil crianças e adolescentes, entre 0 e 19 anos, foram mortos por violência
no Brasil, uma média de 7 mil por ano.
O Panorama
da Violência Letal e Sexual contra Crianças e Adolescentes no Brasil,
lançado pelo Unicef e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública em outubro de
2021, corrobora os dados sobre violência contra os jovens com uma análise
inédita de boletins de ocorrência das 27 unidades da Federação e demonstra
que adolescentes morrem, em sua maioria, fora de casa, vítimas da
violência urbana e do racismo.
O estudo aponta ainda
que o adolescente é a principal vítima de mortes violentas e que das 35 mil
mortes violentas de pessoas até 19 anos, identificadas entre 2016 e 2020, mais
de 31 mil tinham entre 15 e 19 anos.
Uma das recomendações
do Unicef é que, para prevenir e responder à violência, é importante garantir
que crianças e adolescentes tenham acesso à informação, conheçam seus direitos,
saibam identificar diferentes formas de violência e pedir ajuda.
Para Vinicius Freitas,
Diretor de Operações do GRUPO GR, uma das maiores empresas de segurança do
país, “levantamentos como esse ajudam a entender o cenário e a tomar medidas
preventivas, que garantam mais segurança às famílias e aos jovens”.
Freitas aponta que hoje
os adolescentes, em especial os que frequentam locais públicos, são alvos de
furto de celulares e pequenos pertences, como relógios, joias, tênis, além de
sofrerem de sequestros relâmpagos e aplicação de golpes de Pix. “A regra de
ouro para detectar esse tipo de golpe é desconfiar quando a ‘esmola’ for grande
demais. Os familiares precisam trocar informações com esses jovens sobre as
situações cotidianas de segurança, em um diálogo aberto e participativo, sem
intimidar com broncas, para que os jovens não mintam sobre as situações ou
omitam fatos. O ideal é criar uma orientação diária e repetitiva para uma
cultura natural de segurança”, explica.
Ele comenta ainda que
os locais e horários mais visados para a abordagem costumam ser entrada e saída
de residências, escolas, academias e pequenos eventos isolados em
estabelecimentos comerciais, entre 6 e 9 horas, 11 e 14 horas e 18 e 21 horas.
“Além disso, é necessária a atenção aos locais com mais de duas opções de rota
de fuga, com baixa iluminação pública durante a noite e com carência de
policiamento.”
E recomenda que, para
não chamar a atenção dos bandidos, é importante não deixar os pertences
pessoais visíveis, conhecer o local aonde vai, vestir roupas e pertences
compatíveis e ficar atento. Em caso suspeito, procurar pontos de apoio, como
comércios, locais com movimentação de pessoas e a base policial.
Nos casos de tentativa
de assalto, que têm sido muito frequentes nas cidades, Freitas orienta a manter
a calma, comunicar os movimentos ao assaltante para não instigar uma reação,
jamais reagir, evitar encarar o ladrão e não o confrontar ou tentar convencê-lo
de algo. “Nunca se deve pagar para ver se a arma do criminoso é de verdade ou
não. A vida vale muito mais do que qualquer coisa que o criminoso venha a
roubar.”
Ele ainda recomenda
que, caso o jovem seja abordado, relate o ocorrido e abra um Boletim de
Ocorrência para que a Secretaria de Segurança Pública, com dados de localidade
de maior reincidência, possa planejar e promover o posicionamento das viaturas
policiais e realize a ronda preventiva.
Sobre o GRUPO GR
O GRUPO GR é referência nacional na prestação de serviços especializados de Segurança Patrimonial, Portaria, Controle de Acesso, Bombeiro Civil, Recepção, Limpeza, Segurança Eletrônica e atende condomínios (residenciais e comerciais), indústrias, hospitais, shopping centers, instituições de ensino, sites logísticos, redes de lojas, construtoras, facilities e empresas de vários segmentos em todo o Brasil. Atuante no mercado desde 1992, possui sede na capital paulista.
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