Empresas retomam atividades no formato híbrido
UP Brasil segue
tendência que aponta que quase 50% das corporações optarão por este modelo
Wellington Tejada, diretor executivo de Pessoas & Performance, Governança Corporativa e Comunicação Interna/Crédito: Up Brasil |
O avanço da vacinação da Covid-19 em todo o país e a
redução no número de óbitos e casos têm justificado a retomada do trabalho e,
muitas empresas, têm optado pela forma híbrida, com revezamento presencial e
home office. Um exemplo é a Up Brasil, multinacional francesa de gestão de
benefícios, que está atuando nesse formato. No início da pandemia,
os colaboradores da companhia foram escalados para home office, recebendo todo
o suporte operacional e técnico. Agora, com a permanência
das boas notícias em relação à doença, a Up Brasil flexibilizou o retorno no
modelo híbrido, com os colaboradores trabalhando presencialmente duas vezes na
semana e os demais dias em casa.
De forma organizada e segura, a empresa implementou uma
escala de trabalho por diretoria e áreas diversas para garantir que a dinâmica
funcione em todos os setores. “Esse formato está funcionando para todos os
colaboradores das unidades de Uberlândia, São Paulo, Vitória e para as demais
localidades regionais de atuação em todo Brasil. E o espaço de trabalho,
agora, tem um novo propósito: se torna um lugar de encontros, integrações e
outras ações que façam sentido presencialmente e que incentivem a colaboração e
a sinergia entre as áreas”, ressalta Wellington Tejada, diretor executivo
de Pessoas & Performance, Governança Corporativa e Comunicação Interna.
Para essa retomada, os protocolos de biossegurança
continuam sendo seguidos, proporcionando aos colaboradores um ambiente
seguro.
Tendência no ambiente corporativo
A necessidade de distanciamento social com a pandemia
acabou consolidando o modelo híbrido de trabalho entre as empresas. De acordo
com a 18ª edição do Índice de Confiança Robert Half, o modelo será usado neste
ano por 48% das empresas entrevistadas. O levantamento mostra ainda que 38% das
empresas devem retornar ao modelo 100% presencial, enquanto apenas 3% devem
permanecer no modelo 100% home office. Na pesquisa, 11% dos entrevistados
afirmaram ainda não ter o modelo definido para 2022. Entre as empresas que já
definiram o modelo híbrido de trabalho para 2022, a maioria optou por um maior
equilíbrio entre casa e escritório, com 30% delas exigindo a presença dos
trabalhadores no escritório por três vezes por semana e 28% duas vezes por
semana
Para Tejada, esta flexibilidade melhora tanto o bem-estar dos funcionários quanto os resultados. “Acreditamos que este novo formato de trabalho pode aumentar a motivação, a produtividade, a qualidade de vida dos colaboradores e ainda diminuir o turnover, além de ajudar na melhoria do engajamento, já que diminui o tempo de trabalho virtual, trazendo de volta a conexão com a cultura da empresa. E é uma forma de adaptação depois de tanto tempo em casa”, avalia.
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