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Expandir é preciso, burocratizar não é

Sonia Michaca, Gerente Regional da Tribal para a América Latina

Empresas estão sempre buscando novas formas de conquistar mais clientes e, com isso, aumentar o faturamento e, consequentemente, sua relevância. Uma das maneiras mais conhecidas - e efetivas - de atingir esse objetivo é expandir para novos mercados, já que esse movimento costuma abrir um novo leque de possibilidades, incluindo todo um novo universo de clientes em potencial. 

Com a pandemia, a decisão de chegar a novos mercados foi uma necessidade para muitas empresas, mas também uma grande oportunidade para outras. É que o contexto de trabalho remoto e distanciamento social evidenciou que, com as tecnologias disponíveis hoje, é possível fazer negócios estando em qualquer lugar do mundo. As barreiras de entrada para outros mercados costumam ser, principalmente, de ordem burocrática. 

Seja por conta de questões regulatórias, entendimento de mercado, questões financeiras e de talentos, o lançamento em outro país exige que todas as áreas de uma empresa sejam coordenadas de forma eficiente e em constante comunicação. No entanto, até pouco tempo atrás, as dificuldades eram potencializadas por entraves externos, como demora para transferências internacionais, por exemplo, ou falta de acesso a plataformas unificadas em todas as praças de atuação. 

Com o boom de startups voltadas para o segmento B2B, muitos desses obstáculos têm sido endereçados e superados. Se antes, uma simples transferência internacional podia demorar até um mês para ser finalizada, hoje esse processo leva bem menos que uma semana e nem mesmo taxas são cobradas. A questão cambial, que sempre foi vista como um enorme impasse, foi simplificada por meio de stablecoins, moedas de valor estável que são pareadas com o dólar ou o euro, por exemplo. 

A startup Tribal, fundada no Vale do Silício e com operação em países como Colômbia, Chile, México e Peru, já ajudou outras startups da América Latina, como Frubana e Tul, a expandirem para novos mercados, inclusive o Brasil, por meio de soluções que variam de transferências internacionais com taxas de conversão cambiais favoráveis a cartões corporativos aceitos no mundo todo, sem anuidades e com alta visibilidade para os gestores. 

Com base na experiência adquirida em diversos mercados, a Tribal descobriu que, quanto mais soluções estão disponíveis para o empreendedor, mais ele tem a chance de fazer transações com outros mercados. Sua própria base de clientes demonstra isso: no mundo, 36% de todas as transações que seus clientes realizam são internacionais, mas, no Brasil, onde a marca opera há pouco mais de um mês, esse número se limita a 8%. Ou seja, quanto mais diversas e simplificadas são as soluções disponíveis, maiores as oportunidades de se fazer negócios com o resto do mundo. 

Sobre Tribal Credit
A Tribal oferece soluções de crédito e pagamento para startups e pequenas e médias empresas ao redor do mundo. Com sede no Vale do Silício, tem como foco mercados emergentes na América Latina, África e Oriente Médio e atualmente possui operações em países como Brasil, México, Colômbia, Chile e Peru. 

 

Em 2022, a Tribal anunciou sua chegada ao Brasil depois da captação de US$60 milhões, liderada pela SoftBank Latin America Fund com a participação da Coinbase Ventures, BECO Capital, QED Investors e Rising Tide. Além da rodada de investimentos na série B, outras ações foram aproveitadas para adicionar criptomoedas de alto valor e investidores estratégicos, entre eles: Circle Ventures, AGE Fund, Third Prime, Canas Capital e Acuity Ventures. 

 

Com três anos desde sua fundação, hoje a startup conta com mais de 300 funcionários ao redor do mundo e possui clientes como Ben & Frank, Grupo Anderson, Mora Mora, Cerveza Rrëy, SkyAlert, Chop Chop Bikes, Wax Revolution, Mi Águila, Frubana, TUL e Crehana. 

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