Lácteos e proteicos: por que os iogurtes, pastas e queijos são importantes na alimentação
Por Liz Galvão,
nutricionista parceira da Verde Campo*
Para que seja
possível simplesmente viver uma boa nutrição se faz necessária. É que essa
palavrinha em questão envolve a ciência dos alimentos e como os nutrientes
presentes neles se relacionam com o nosso organismo. Cada nutriente existente
na natureza, encontrado nos alimentos “de verdade”, tem uma função específica e
gera benefícios únicos para o corpo e à saúde.
Seja um
macronutriente, responsável por fornecer energia ao organismo (como os
carboidratos, gorduras e proteínas), seja os micronutrientes (como as vitaminas
e minerais), ou as fibras e os compostos bioativos, responsáveis por regular o
funcionamento de todos os sistemas do corpo. Embora cada um tenha sua função,
eles não agem sozinhos, por isso é importante manter uma alimentação variada.
Exemplificando, as
vitaminas lipossolúveis, como A, D, E e K, dependem da gordura para serem
absorvidos e transportados pelo corpo, que é encontrada na gema do ovo,
manteiga, laticínios integrais, azeite, abacate, sementes e castanhas e mais. O
cálcio, também presente nos lácteos, é o mineral responsável por fortalecer os
ossos, porém ele precisa da vitamina D para potencializar e melhorar a sua
absorção.
É válido reforçar
que tudo o que é consumido em excesso pode se tornar prejudicial porque o corpo
tem um limite para absorver e aproveitar os nutrientes. Isso também vale para o
sol. Tomar 15 minutos de sol por dia estimula a produção de vitamina D, mas se
permanecer exposto por 8 horas, por exemplo, é provável que uma insolação
aconteça.
Seguindo na linha de
manter uma boa alimentação, deve-se priorizar o consumo de alimentos in natura
e minimamente processados, ou produtos industrializados que contenham
ingredientes de origem natural, como frutas frescas e secas, leguminosas,
cereais, tubérculos, vegetais diversos, oleaginosas, sementes, gorduras de
qualidade, carnes frescas e in natura, ovos e laticínios com
ingredientes naturais, como leite, iogurtes, queijos e pastas.
E do contrário ao
que se pensa, tanto a carne, seja vermelha ou branca, quanto os ovos, não são
as únicas fontes de proteínas que se pode ingerir. Os alimentos de origem
animal possuem os aminoácidos essenciais, aqueles que o corpo não consegue
produzir e precisam ser ingeridos pela alimentação, que também são oriundos de
laticínios como queijos e iogurtes, além dos demais supracitados.
Em se tratando dos
lácteos, produtos derivados do leite, os queijos são obtidos mediante
coagulação da proteína do leite, a caseína, que se separa do soro que também
contém proteínas, sendo fermentado (ou não, como é o caso do queijo cottage,
também categorizado como pasta) na sequência - o tempo e o tipo de fermentação
determinam a característica do queijo. Já os iogurtes são obtidos da
fermentação do leite utilizando micro-organismos adequados até chegar à acidez
desejada.
O processo de
fermentação potencializa os efeitos funcionais e probióticos desses alimentos,
que são ótimas fontes de proteínas de alto valor biológico, aminoácidos
essenciais, minerais como cálcio, fósforo e potássio, e vitaminas como A e B12.
O consumo de lácteos oferece vários benefícios à saúde, além do aporte de
nutrientes, como aumento da saciedade, controle da obesidade e diabetes tipo 2,
redução da pressão arterial, aumento da densidade mineral óssea, que melhora o
diagnóstico de doenças como osteoporose e osteopenia, entre outros.
O consumo de tais
produtos deve estar inserido dentro de uma alimentação diária balanceada e
equilibrada. Os queijos e iogurtes podem fazer parte do café da manhã, lanches,
almoço, sobremesas, jantar e até ceia. Inclusive, podem integrar o cardápio de
pessoas intolerantes à lactose, visto que, atualmente, há muitas opções de
produtos no mercado para atender a necessidades do tipo.
Seja com queijos,
seja com pastas, iogurtes ou diversos outros alimentos, o segredo de uma boa
alimentação é o equilíbrio, a sinergia e a variedade de nutrientes. É preciso
balancear o consumo de alimentos ricos em proteínas com carboidratos ricos em
fibras, como frutas, cereais integrais, tubérculos, vegetais, sementes, e
também com alimentos fontes de gordura de qualidade, como azeite, castanhas,
abacate, coco, cacau e chocolate amargo, peixes, entre outros.
*Liz Galvão é
nutricionista parceira da Verde Campo, empresa pioneira no mercado de produtos
sem lactose, englobando linhas de iogurtes, shakes, queijos, requeijão e creme
de leite – verdecampo@nbpress.com
Sobre
a Verde Campo
Criada em 1999, a Verde Campo possui o DNA da inovação na oferta de produtos saudáveis e de qualidade aos brasileiros. Com sede em Lavras, no interior de Minas Gerais, é pioneira no mercado de produtos sem lactose, englobando linhas de iogurtes, shakes, queijos, requeijão e creme de leite. Para garantir produtos 100% naturais e livres de conservantes, corantes e aromas artificiais, a Verde Campo conta com soluções tecnológicas para garantir que todo o processo, da fazenda à mesa do consumidor, estimule a saudabilidade. Em 2018, a marca foi pioneira em lançar um manifesto pela vida saudável, abolindo ingredientes artificiais de todos os seus produtos. Destaque na Revista SuperHiper Abras 2021 com o tema Líderes de Vendas. Desde 2016, integra o portfólio da Coca-Cola Brasil.
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