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[STAKE] Em homenagem ao Dia do Hambúrguer, Stake analisa os principais investimentos nas redes de fast food

Um dos lanches mais consumidos diariamente no mundo todo, o dia do hambúrguer está chegando. 

Ajustado ao PIB per capita, o Brasil tem o segundo Big Mac mais caro do mundo e apenas no Uruguai o sanduíche do McDonald's é mais caro. Os dados vêm do índice Big Mac, criado pela revista britânica The Economist.

Isso não significa que investir em hamburguerias e fast-foods seja necessariamente um bom negócio: em 2022 todas as principais lanchonetes (McDonald's, Wendy's, Jack in the Box e Shake Shack) amargaram perdas.

O quadro é reflexo de um cenário macroeconômico difícil, em um ano em que todos os ativos financeiros, sejam de renda fixa ou variável, sofrem. O S&P 500, principal índice da bolsa americana, caiu 17% em 2022. Em comparação, a performance do McDonald’s é até positiva, caindo apenas 8% no ano, reflexo da solidez do mercado imobiliário, uma vez que a principal fonte de receita da companhia vem dos leasings dos imóveis para os franqueados.

Já as outras companhias do setor sofrem com a ameaça de recessão nos Estados Unidos e encolhimento do PIB americano. Outra vantagem possuída pelo McDonald’s é que em tempos de crise mais pessoas frequentam os restaurantes em busca de espaços aquecidos, com wifi e refeições baratas.

E se você acha que hambúrgueres veganos são o futuro, talvez esteja certo. Mas eles certamente não são o presente: as ações da empresa de carne vegana Beyond Meat amargam perdas superiores a -60% no ano, contra valorização de 1% do frigorífico Tyson Foods, o maior do mundo. O motivo para a queda da Beyond Meat é a dificuldade encontrada pela marca de crescer e entregar rentabilidade, apesar de ter fechado parcerias importantes, inclusive com o McDonald’s.

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