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Telas entupidas resultam em perdas na receita de pedreiras e mineradoras

 Várias situações causam entupimento, como peneiramento de material fino, uso de telas metálicas com fios muito espessos em relação à abertura da malha, e aplicação de telas de borracha ou poliuretano com design de malha sem ângulo de saída para passagem das partículas. Veja como lidar com o problema

 

Quando as telas entopem durante a operação de peneiramento de agregados e minérios, a produção pode cair abaixo do planejado. Esse problema pode acontecer no processamento de materiais com alto teor de umidade, ou na escolha inadequada do tipo de tela utilizada. Por entender que essas situações impactam na produtividade e chegam a custar milhões de reais por ano em receita, a Lantex do Brasil disponibiliza especialistas para orientar as pedreiras e mineradoras nesse tipo de ocorrência, auxiliando no diagnóstico e apontando soluções para o problema.

 

Alan Duarte, coordenador técnico da Lantex do Brasil, constata que vários fatores provocam entupimento de telas, como o grande número de partículas da chamada classe crítica. “Isso significa que as partículas compreendidas na faixa granulométrica com diâmetro superior a metade da malha (0,5) até uma vez e meia a abertura da mesma (1,50), necessitam de uma quantidade grande de tentativas para passar pelas malhas das telas ou as obstruem por diversas vezes, até saírem do processo como material retido”, explica.

 

Outras situações também contribuem, segundo ele, para esse problema, como o peneiramento de material fino, devido à elevada quantidade de área superficial especifica. O uso de telas metálicas com fios muito espessos em relação à abertura da malha e a aplicação de telas de borracha ou poliuretano com design de malha sem ângulo de saída para passagem das partículas também costumam causar entupimento, assim como fatores onde o material peneirado possui eletricidade estática.

 

O que fazer quando a tela entope

 

Alan recomenda a realização de inspeções visuais durante o processo, para verificar se as telas metálicas estão bem tensionadas e não colidem contra o quadro do equipamento em operação. “Essa averiguação é importante também, para observar se o arqueamento está adequado, se a superfície de peneiramento possui nivelamento correto e inclinação adequada, além de ajustes de amplitude e frequência dos equipamentos”, explica.

 

Outra variável que influencia na performance do peneiramento é a condição meteorológica, pois o produto peneirado pode se comportar de forma diferente quando submetido à umidade provocada pelas chuvas em determinados períodos no ano. Nesse caso, é necessário utilizar telas autolimpantes, para melhorar a eficiência.

Algumas vezes, ocorre em uma mesma jazida frentes de lavra com materiais de características diferentes, o que influencia no peneiramento. Essa situação pode ser facilmente identificada por uma equipe atenta e bem treinada.

 

Alguns métodos paliativos, como bater nas telas com marretas ou algo para desaglomerar as partículas das malhas e umas das outras, ou mesmo lavar as telas entupidas com água pressurizada, podem ser soluções momentâneas, mas resultam em perda de produtividade porque exigem parada de equipamento, ou aumentam os custos de manutenção e mão-de-obra.

 

Como evitar o entupimento

 

A manutenção simples e rotineira do equipamento e o aproveitamento das soluções de telas disponíveis atualmente são procedimentos adequados para evitar o entupimento, garantindo um nível alto de produção de material dentro das especificações. “A instalação de telas autolimpantes, como a Venomax, tensionadas ou modulares, módulos de tela de borracha de alta resiliência, são as maneiras mais fáceis de eliminar os problemas de obstrução de malhas”, explica Alan.

 

No caso das telas Venomax, sua característica construtiva permite o movimento relativo dos fios. Processo semelhante ocorre com as telas de borracha de alta resiliência, que devido ao tipo de material especial utilizado em sua fabricação, possibilita que a malha submetida a um tensionamento provocado pelo peso do material, recupere seu formato e características rapidamente, criando um efeito autolimpante na tela.

 

Ambas soluções maximizam a ação de peneiramento, para que o material de tamanho adequado passe ao invés de obstruir as telas. Em alguns casos o aumento de produção é tão significativo, que pode ser observado no volume de material que está sobre os transportadores de correia.

 

“A grande maioria das telas utilizadas atualmente ainda é metálica, de malhas quadradas, devido ao custo-benefício propiciado por esses modelos. Porém, quando esses produtos não atingem a expectativa, há diferentes soluções que podem ser apresentadas a partir da análise da operação do cliente e diagnóstico do problema”, explica Alan.

 

Dicas para evitar entupimento de telas

 

1) Analise o material que será classificado e selecione a tela apropriada para a operação. Se a tela entupir, é necessário avaliar se o tamanho de partícula do material peneirado está proporcional à abertura da malha. As características do material também são importantes: se for viscoso, irá aderir mais facilmente na tela e fará com que a eficiência seja menor.

 

2) Ajuste adequadamente a amplitude e a frequência do equipamento.

 

3) Quando a rigidez das telas metálicas, de borracha e em poliuretano convencionais impedir a passagem das partículas, opte por telas autolimpantes.

 

4) Ao beneficiar ou classificar materiais com partículas finas, e o teor de umidade for superior a 5%, eles precisam ser secos, desidratados e depois classificados. Se a umidade for superior a 8%, o material deve ser lavado no processo de peneiramento com o auxílio de aspersores ou chuveiros.

 

5) Materiais de características lamelares podem ficar “enroscados” mais facilmente na diagonal das malhas quadradas. Quando o material possuir essa caraterística, considere a possibilidade de alterar o formato geométrico das malhas das telas.

 

6) Verifique se o tensionamento e o arqueamento das telas metálicas estão adequados. Se elas possuírem revestimentos de borracha ou poliuretano, observe se estão perfeitamente alinhados com as longarinas do quadro do equipamento. Quando utilizar sistemas modulares de troca rápida, averigue se os módulos possuem a área livre adequada para atender a expectativa de produção. Analise, também, se a velocidade com que as partículas passam pela superfície de peneiramento não é excessiva.

 

 

Sobre a Lantex

 

A Lantex do Brasil fornece de telas produzidas com diferentes tipos de materiais, que vão desde aço carbono ou inoxidáveis, até outras tecnologias, como poliuretano e borrachas especiais. Outro fator que pode auxiliar bastante é o formato geométrico das malhas – pode ser quadrado, retangular, triangular, redondo ou losangular.

 

“Oferecemos, inclusive, uma tecnologia mista, onde utilizamos telas metálicas para aumentar a área aberta das telas. Elas são montadas em um sistema modular de encaixe rápido, para que se reduza o tempo de equipamento parado e melhore a ergonomia da planta, otimizando as condições de trabalho da equipe de manutenção. Essas escolhas afetam diretamente no custo, eficiência e performance de peneiramento”, assinala Claudia Bolzan, diretora da Lantex do Brasil.

 

Lantex do Brasil

http://www.lantex.com.br

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