3 motivos para incluir o modelo de licenciamento no plano de negócios
Iniciativa na qual empresas concedem direito de
uso em produtos e serviços a empreendedores é benéfica para ambas as partes
Inovação: esta é a palavra que norteia a
mentalidade dos gestores que procuram manter as suas empresas atualizadas em
meio às constantes mudanças do mercado, principalmente nesses últimos anos, em
que a necessidade de transformações dos negócios permaneceram ainda mais em
evidência. Diante desse contexto, um mindset inovador para o ambiente
corporativo, mas ainda pouco explorado, é o modelo de licenciamento.
“A iniciativa é um processo no qual o
detentor de uma propriedade intelectual como uma marca, por exemplo, cede o
direito de seu uso em um produto ou serviço a terceiros em troca de uma
remuneração variável ou uma taxa fixa acordada entre as partes. Na prática, uma
licença pode ser concedida por uma empresa a um empreendedor que deseja
gerenciar um negócio próprio que já está estabelecido no mercado”, diz Gustavo
Almeida, CEO da Take.
A Take é a primeira startup a atuar com
identificação por inteligência artificial (IA) na operação de vending cooler de
bebidas alcoólicas e não alcoólicas disponível 24 horas por dia em complexos
residenciais ou comerciais e que, portanto, não necessita de um intermediário
no momento da compra. Desde o início, a empresa enxerga resultados de expansão
por meio do licenciamento. “Até o momento, contamos com 250 licenciados em todo
o território nacional, mas a pretensão é atingir 1.000 em dezembro”, revela
Almeida.
Pensando em esclarecer os benefícios do
licenciamento para as organizações, o CEO listou os três motivos para incluir
essa iniciativa no plano de negócios. Confira abaixo:
1. Oportunidade de mercado
O modelo de licenciamento não precisa
ser o core business do negócio, mas é uma oportunidade de ampliar a atuação no
mercado a partir da cobrança de taxas e royalties pelo direito de uso da
marca.
2. Abrangência
Em uma relação de licenciamento, a
empresa se responsabiliza por treinar e certificar os licenciados, que irão
direcionar os novos aprendizados para a operação de todo o negócio. Com esse
sistema, a marca é capaz de ampliar a abrangência a partir de um investimento
reduzido, já que não é necessário ter um grande volume de capital para
conquistar e atrair novos clientes. Esse processo é a consequência da parceria
entre os empreendedores.
3. Insights
Como resultado do aumento da abrangência
da marca, há uma maior facilidade da empresa em explorar diferentes segmentos,
localidades e perfis de consumidores, o que pode contribuir para insights
poderosos para o aprimoramento dos negócios.
Take
É uma startup que une hiper conveniência ao disponibilizar uma smart vending cooler, como são conhecidas as geladeiras que comportam até 210 garrafas long neck e 70 latas de cervejas, em condomínios, clubes e estabelecimentos que possua cobertura de sinal 3G/4G, já que vem com o modem 4G instalado. É também o primeiro modelo no Brasil a operar com inteligência artificial que, por meio de reconhecimento por imagem, identifica qual bebida está sendo retirada e é automaticamente debitada do cartão de crédito cadastrado no app. Atualmente está presente em 26 estados com mais de 1.500 pontos de vendas.
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