Como a Rússia vem se adaptando para substituir marcas já conhecida
Com a guerra entre a Rússia e Ucrânia, o país
russo vem trabalhando com empresas locais para substituir produtos já
conhecidos
Presidente do Grupo Marpa, Valdomiro Soares
Divulgação Marpa
Devido a guerra entre a
Rússia e Ucrânia, diversas marcas ocidentais começaram a deixar de
comercializar seus produtos em solo Russo por riscos operacionais e de
reputação. Para isso, o país decidiu investir em marcas alternativas para
substituir as grandes marcas. Um exemplo disso foi a fabricante de bebidas
local Ochakovo, que aproveitou o nicho de mercado e lançou uma nova linha de
refrigerantes para substituir os rótulos da Coca Cola, o CoolCola. O presidente do Grupo Marpa, Valdomiro
Soares, vê que em situações como essas, empresas não tão conhecidas tem uma
oportunidade de suprir as demandas da população lançando produtos genéricos dos
já conhecidos
“Diante desses trágicos acontecimentos é
normal que empresas já atuantes no país vejam certas oportunidades para
lançarem produtos idênticos aos já conhecidos. Pois agora com a escassez de produtos
famosos, a saída é consumir os produtos genéricos. E com as grandes demandas
por parte dos consumidores, o país deve realizar mais investimento em empresas
locais”, diz o presidente do Grupo Marpa. As informações são do
jornal independente The Moscow Times. No lugar do mais famoso refrigerante à
base de cola do mundo, agora os consumidores russos passam a ter como
alternativa a CoolCola. A Ochakovo já atuava no país no setor cervejeiro e
não-alcoólico, na qual foi fundada em 1978 na antiga União Soviética.
Valdomiro ainda ressalta que mesmo que as empresas lancem marcas alternativas às já conhecidas, essas novas marcas ainda devem mostrar a originalidade, e devem tentar alcançar a qualidade dos produtos já existentes. “Não basta lançarem produtos genéricos apenas para abastecer os estabelecimentos. Essas novas marcas tem que ser de qualidade para o consumo. As pessoas têm que se sentirem satisfeitas, mesmo sendo um trabalho difícil de alcançar, as empresas devem mostrar que são capazes de realizar feitos iguais aos já conhecidoss", finaliza.
Nenhum comentário