Entenda a aplicação correta das telas de borracha e de poliuretano, no peneiramento de minérios e agregados
Enquanto as telas de poliuretano são utilizadas em operações com grande
teor de umidade, as de borracha devem ser aplicadas em processos secos
As telas utilizadas para peneirar
minérios e agregados apresentam diferentes versões de composição de material,
entre elas o poliuretano e a borracha. Embora cada uma seja aplicada de acordo
com diferentes critérios específicos para cada operação, muitas pedreiras,
mineradoras e siderúrgicas ainda utilizam telas com a composição inadequada
para o tipo de material peneirado, o que pode gerar resultados indesejáveis,
perdas e aumento de custos.
De um modo geral, as telas de
poliuretano devem ser utilizadas em operações com grande teor de umidade,
enquanto as de borracha são ideais para processos secos. “Quando há expansão ou
modernização das plantas, é comum as empresas optarem por sistemas modulares de
troca rápida e, naturalmente, surgem dúvidas sobre qual tela seria a melhor
opção, bem como escolher um sistema de encaixe que atenda melhor a
necessidade”, identifica Alan Duarte, coordenador técnico da Lantex do
Brasil.
Nesse cenário, é plenamente possível
desenvolver projetos que podem, com pouco investimento, entregar um resultado
econômico melhor, seja na alteração do tipo de telas utilizadas, ou em
composição de matéria prima, sistema de encaixe, formato geométrico da malha,
entre outros aspectos.
Utilize corretamente
As telas produzidas com poliuretano
de alta performance, por exemplo, proporcionam longa vida útil em aplicações
úmidas, isso se deve a sua grande resistência a abrasão, à hidrólise e ao baixo
coeficiente de atrito. Elas possuem grande eficiência e precisão, quando
aplicadas em operações de desaguamento e lavagem de minério, desidratação de
areia e separação de cascalho (seixo rolado), além de alguns processos onde há
peneiramento nas siderúrgicas.
Por sua vez, as telas de borracha
possuem o melhor custo x beneficio quando aplicadas em operações secas ou com
umidade natural. Além de mostrarem elevada resistência a impacto e abrasão, são
ideais para trabalhar na separação e classificação de pedra britada, carvão
mineral, coque e escória siderúrgica.
Alan Duarte ressalta que, caso ocorra
o emprego inadequado de uma tela onde deveria ser outra, pode haver situações
diversas, como aumento no custo de substituição, já que as produzidas com
poliuretano possuem valor monetário superior, além de redução da durabilidade
das telas. “Com baixa resistência a hidrólise, as telas em borracha tendem
sofrer desgaste acentuado quando trabalham em operações úmidas. O uso trocado
provoca, ainda, diminuição da disponibilidade do equipamento para produção,
maior necessidade de intervenções da equipe de manutenção para realizar as
substituições dos módulos, e perda de eficiência do processo, pois o
comportamento dinâmico e o coeficiente de atrito dos materiais são diferentes”,
aponta.
Dicas para a boa conservação das telas
De acordo com Duarte, devem ser
priorizados alguns pontos para a boa conservação das telas, independente da
matéria-prima utilizada na sua produção. O primeiro deles é o cuidado na
descarga da mercadoria, as telas em borracha possuem estrutura interna em aço e
em hipótese alguma devem ser arremessadas durante o descarregamento, pois podem
sofrer deformações permanentes que impossibilitam o uso. Por essa razão, a
Lantex dispõe de uma frota de caminhões equipados com guindaste para assegurar
logística eficiente, descarregamento seguro e correto da mercadoria no cliente.
Outro aspecto é o armazenamento. “As
telas em poliuretano e borracha não podem ficar expostas a intempéries
climáticas, porque essa condição acelera o envelhecimento das peças, reduzindo
sua vida útil. Elas devem ser armazenadas, portanto, em local coberto e
preferencialmente fechado. Em condições ideais, permanecem até dois anos sem
sofrer perdas de propriedades físicas”, orienta Duarte.
O rodízio dos módulos também precisa
ser efetuado levando em conta o tipo de operação e o desgaste provocado por
diferentes tipos de material, e as empresas precisam se planejar para isso.
“Realizar esse procedimento favorece o bom equilíbrio no desgaste entre as
telas aplicadas na alimentação e na descarga dos equipamentos, postergando
investimentos com reposições”, orienta Duarte.
Pesquisa e desenvolvimento em telas
A Lantex realiza grandes
investimentos em pesquisa e desenvolvimento, para melhoria contínua das
formulações, que são de fabricação própria, utilizadas na produção das telas de
borracha e poliuretano. A fabricante se dedica a oferecer produtos modernos,
com a maior durabilidade e eficiência a um custo competitivo.
Além submeter os fornecedores de
matéria-prima a um rigoroso processo de homologação, a Lantex possui
laboratório próprio para realizar ensaios físicos em todo material aplicado na
fabricação dos produtos. Vale destacar que o laboratório participa com
frequência, e sempre com grande destaque, das avaliações realizadas pelo Centro
Tecnológico Polímeros Elastômeros (CETEPO), importante referência nacional
nesse setor.
Além de a matéria-prima ser decisiva
no prolongamento da durabilidade, melhora de eficiência e performance dos
módulos, o formato geométrico das malhas e a área livre tem influência direta
nos resultados da produção. “Nossa equipe técnica está sempre disponível para
compartilhar com os clientes as soluções desenvolvidas para os mais diversos
tipos de aplicação”, arremata Alan Duarte.
Sobre a Lantex A Lantex do Brasil fornece de telas
produzidas com diferentes tipos de materiais, que vão desde aço carbono ou
inoxidáveis, até outras tecnologias, como poliuretano e borrachas especiais.
Outro fator que pode auxiliar bastante é o formato geométrico das malhas –
pode ser quadrado, retangular, triangular, redondo ou losangular. “Oferecemos, inclusive, uma
tecnologia mista, onde utilizamos telas metálicas para aumentar a área aberta
das telas. Elas são montadas em um sistema modular de encaixe rápido, para
que se reduza o tempo de equipamento parado e melhore a ergonomia da planta,
otimizando as condições de trabalho da equipe de manutenção. Essas escolhas
afetam diretamente no custo, eficiência e performance de peneiramento”,
assinala Claudia Bolzan, diretora da Lantex do Brasil. |
Lantex do Brasil Ind. E Com. Ltda.
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