ESG na construção civil
Por Bruno Malvezi
Mesmo os
profissionais mais desatentos já conhecem, ou ouviram falar, sobre conceitos
como green buildings (prédios
verdes) e edifícios saudáveis. São assuntos imprescindíveis para estruturar o
futuro, sem dúvidas, e que englobam outro tema que cresce em importância no
setor: o ESG na construção civil.
Sigla
inglesa que se refere a meio ambiente, desenvolvimento social e governança (environment, social e governance,
no original), o ESG ganha espaço no setor imobiliário justamente por medir e
avaliar três tópicos considerados cruciais para o desenvolvimento de projetos e
criação de comunidades harmoniosas.
De maneira
geral, é preciso entender e reduzir o impacto das obras e da produção de
insumos em relação aos recursos naturais utilizados na construção civil e
beneficiar as comunidades onde elas estão ou serão inseridas. Essa
necessidade urgente do mundo moderno explica-se pela famigerada degradação
acelerada da natureza e da utilização irracional dos recursos naturais.
A
pandemia causada pelo Covid-19 fez aumentar essa preocupação, reforçando a
adoção de processos e políticas que estimulem a sustentabilidade, o respeito às
leis e diretrizes, além da promoção do bem-estar. Assim, o ESG na
construção civil, como em qualquer outra área, deve ser tema central no
ambiente corporativo, norteando a estratégia futura das empresas.
Com novas
políticas, avaliações corretas e as ferramentas úteis necessárias mais
difundidas, as empresas devem tomar decisões práticas para minimizar possíveis
danos ao meio ambiente, reduzindo o desperdício e o consumo de recursos
naturais e, consequentemente, minorando os impactos ao planeta.
Ademais,
quando se fala em ESG, há outras contribuições que extrapolam a questão
ambiental. Uma empresa não deve ter como único propósito atender aos interesses
de seus acionistas. É preciso um olhar humanizado para seus colaboradores,
empatia por seus consumidores e envolvimento verdadeiro com o desenvolvimento
nas cidades, regiões ou países em que atuam. As companhias que não se atentarem
a isso certamente serão irrelevantes no futuro.
Vale
destacar que, muito embora enquadrar a empresa na estrutura ESG necessite
investimentos iniciais, sem dúvida existirão benefícios econômicos aos projetos
como maior economia a partir do consumo consciente de recursos, reuso,
reaproveitamento ou reciclagem de matérias-primas. Há, igualmente, uma série de
novas oportunidades com os investidores, uma vez que esta é uma das métricas
mais valorizadas por bancos e fundos de investimento na avaliação de diferentes
negócios.
Hoje,
mais do que erguer uma edificação e garantir que ela seja funcional, o mercado
imobiliário e os consumidores estão atentos ao respeito às políticas ambientais
de consumo consciente de água e energia, o que garante conforto e saúde aos
ocupantes e, claro, respeito a realidade socioeconômica da região, com
estímulos para a criação de comunidades engajadas e sustentáveis.
Implementar
o conceito de ESG na construção civil não é uma tarefa fácil, mas é
possível. Basta empenho das organizações, mobilização dos colaboradores e um
olhar mais empático ao meio ambiente e a sociedade.
* Bruno
Malvezi é diretor-executivo do Grupo Impper. Formado pela Impper
Empreendimentos, Impper Vendas e ImpperTech, o Grupo Impper oferece casas
prontas em condomínios fechados, bairros planejados e loteamentos industriais.
O Grupo atua nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso
do Sul e na cidade de Assuncion, no Paraguai.
Sobre o Grupo Impper
No mercado imobiliário desde 1997, o Grupo Impper já implantou
22 mil unidades com alto padrão de qualidade, sempre alinhada a projetos
sustentáveis, tecnológicos e cuidados com o meio ambiente.
A Impper Empreendimentos, empresa do Grupo Impper, oferece casas prontas em condomínios fechados, terrenos em loteamentos abertos e fechados e loteamentos industriais. O Grupo atua nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
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