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Finby lança criptomoeda Juice na Coinsbit

As primeiras mil carteiras que receberem a Juice terão direito a um airdrop com NFT's; Foco no mercado de consórcios se justifica pela evolução do segmento

Marcos Lecasi, fundador da Finby
Divulgação
 

Nesta quinta-feira (30/06), a Finby, primeira plataforma de cofinanciamento e crédito colaborativo para o mercado brasileiro, imersa nos padrões de Web 3.0, faz a listagem da sua criptomoeda Juice na Coinsbit, uma das maiores corretoras de criptomoedas em volume negociado do mundo.

No lançamento, os primeiros mil compradores que adquirirem o token na Coinsbit, e mantiverem saldos superiores a 1.000 Juice coins, terão direito a receber um airdrop com NFT, contendo benefícios exclusivos, como: acesso antecipado ao GameFI da Juice, o #JuicyGang, direito de receber um bônus de mais de US$50 em stake e receber um rendimento, além de descontos em taxas de transações.

Marcos Lecasi, fundador e head de produtos da Finby, explica que a empresa almeja ser “capaz de entregar soluções financeiras para pais e filhos”, uma vez que ela se utiliza de conceitos modernos da economia digital como DeFi (Decentralized Finance) e GameFi (Game + Finance) aplicando-os na economia real em instrumentos financeiros clássicos, como financiamentos, empréstimos e consórcios.

“No mercado financeiro, vários paradigmas vêm sendo quebrados, alguns estabelecidos há décadas, saindo de um sistema financeiro muito analógico, de inúmeras agências bancárias e pontos de atendimento, uso extensivo de dinheiro em espécie e cheques. Com o tempo, houve a migração para um ecossistema financeiro digital, com meios de pagamento instantâneos, bancos sem agências e sem fronteiras. As fintechs têm sido essenciais para empurrar a fronteira cada vez mais adiante”, comenta Lecasi.

Dentro deste contexto, a Finby, uma dentre tantas fintechs que atuam hoje no mercado, busca trazer inovação e quebrar paradigmas, mas ao contrário da maioria de seus pares (peers) que estão atuando na bancarização do cidadão, a plataforma está de olho em um mercado pouco explorado no Brasil, de forma descentralizada: o mercado de crédito. Além disso, desponta como a primeira que possui soluções exclusivas e disruptivas para um produto conhecido pelos brasileiros, o consórcio.

 

Mercado de consórcios é um dos mais promissores do Brasil

Segundo Lecasi, por de trás do conceito de Web 3.0, existe a descentralização e a colaboração, e não há nada mais colaborativo no sistema financeiro do que um pool de financiamento peer-to-peer (P2P), em que de forma geral são criados grupos de capital (pool) por um grupo de pessoas com propósito de fomentar o financiamento do grupo (este sendo um outro grupo ou o mesmo), se tornando algo de pessoas por pessoas, o que seria uma tradução livre do conceito de P2P.

Esses pools podem se dar no formato de financiamento colaborativo (grupos de credores e devedores) ou de cofinanciamento (autofinanciamento, o grupo financia a si próprio). No caso do cofinanciamento, ocorre quando pessoas que possuem objetivos comuns se encontram, se agrupam e se autofinanciam. Um caso em particular do cofinanciamento é o conhecido consórcio.

No consórcio, a administradora, entidade devidamente autorizada a operar pelo Banco Central, só organiza o pool conforme regras pré-estabelecidas, mas não é ela quem provê crédito, e sim as pessoas, físicas ou jurídicas, que compõem o pool.

“Consórcios estão longe de serem irrelevantes para o sistema financeiro, muito pelo contrário, contudo ainda são tratados de forma secundária pelos bancos e, muitas vezes, com preconceito pelos clientes, que não entendem a força por trás desta ferramenta que mistura financiamento e poupança”, explica Marcos Lecasi.

Segundo a ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio), o total de Ativos Administrados totalizaram R$ R$412 bilhões em 2021, o que representava 4,7% do PIB. Para compreender como a representatividade cresceu, em 2002, ele representava 1,9% do PIB, já em 2012 chegou a 6%, e em 2017 estava na casa de 3,1%. Para fins comparativos, conforme o relatório de Estatísticas Monetárias e de Crédito do Banco Central, o saldo dos depósitos em poupança é atualmente de R$1 trilhão, e o saldo dos títulos emitidos por instituições financeiras (como CDBs, LCI, LCAs) é de R$2,6 trilhões.

Lecasi conclui trazendo a importância, dimensão e abrangência do mercado de crédito. O mercado financeiro tem a sua origem no próprio mercado de crédito, porém, ele é muito maior que o mercado financeiro propriamente dito e conhecido e acompanhado por todos: “Em um ambiente onde todos os participantes estão contemplados, todos são devedores e credores de alguma forma, sendo países, pessoas ou empresas, todos figuram no mercado de crédito, direta ou indiretamente”, finaliza Lecasi.

 

Sobre a Finby

Criada em 2019, a Finby surgiu por um grupo de amigos aficionados por investimentos e tecnologia, que enxergaram a oportunidade de revolucionar o mercado de cofinanciamento no Brasil e no mundo. Desde a concepção da ideia, os idealizadores puderam contar com o apoio da IBM, que acredita na disrupção e transformação do mercado atual de consórcio. Com a intenção de transformar a relação entre pessoas e a forma como estas obtêm crédito no mercado, a Finby estabelecerá um novo conceito no Brasil, o Cofinanciamento. Atualmente, a empresa está em São Paulo e mais informações estão disponíveis em https://www.finby.io

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