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José Fernandes Filho toma posse na Academia Mineira de Letras

DESEMBARGADOR E PROFESSOR É O NOVO OCUPANTE DA CADEIRA Nº 29 

No dia 24 de junho, em cerimônia restrita para convidados, o desembargador e professor José Fernandes Filho toma posse na cadeira nº 29 da Academia Mineira de Letras, cujo patrono é Aureliano Pimentel e o fundador é Lindolpho Gomes. Na ocasião, o discurso de recepção será realizado pelo acadêmico Patrus Ananias.

Nomes como Milton Campos, Pedro Aleixo, Gustavo Capanema, Murilo Badaró e Affonso Arinos de Mello Franco também já ocuparam a cadeira n° 29. José Fernandes Filho foi eleito com 33 votos de um total de 35 em votação que ocorreu no dia 29 de junho de 2020. 

 

Sobre o novo acadêmico José Fernandes Filho

O desembargador e professor José Fernandes Filho nasceu em Bambuí, Minas Gerais. Após o Bacharelado em Direito fez pós graduação em Direito Público e especialização em Direito Administrativo, Tributário e Constitucional. Foi professor de Direito Administrativo na PUC/MG e de Direito Comparado no curso de doutorado da UFMG.

Na administração pública atuou no Tribunal de Contas de MG, na UFMG e foi secretário de Estado da Educação de MG no governo de Aureliano Chaves.

Na magistratura, depois de atuar no Tribunal Regional do Trabalho e no Tribunal Regional Eleitoral, foi eleito desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, em vaga destinada à classe dos advogados, e também presidente do Colégio Nacional de Presidentes de Tribunais de Justiça. Ali exerceu inúmeras funções de direção, inclusive a presidência, entre 1990 e 1992. Em seguida tornou-se presidente do Conselho de Supervisão e Gestão dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de Minas Gerais até 2015.

Participou de diversas bancas examinadoras na seleção de candidatos a cargos técnicos e da magistratura em vários tribunais e da UFMG. Entre as inúmeras condecorações recebidas estão o Colar do Mérito Judiciário conferido por quase todos os Tribunais de Justiça do país, medalhas de Honra da Inconfidência e do Mérito Legislativo.

Entre as obras que publicou estão: “Funções do Estado”, “Exame, pelo TCU, das contas dos executores de acordos celebrados com os estados”, “ Os municípios mineiros e os casos de dispensa de licitação”, “Acumulação de cargos à guarda dos poderes do Estado”, “Minha candeia” (Del Rey, 2011), além de diversas crônicas e artigos publicados na Revista da Magistratura.

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