Mapeamento de processos permite organizar a empresa de forma definitiva
A ferramenta possibilita a identificação de
problemas e o melhor aproveitamento de oportunidades
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Rawpixel.com/Freepik
Por meio do mapeamento de processos, uma
empresa pode acompanhar o seu fluxo de trabalho e reconhecer problemas e
oportunidades de melhorias. Trata-se de uma ferramenta de recurso visual que
permite aos gestores terem uma concepção ampla de todos os passos relacionados
a entradas, saídas e ações da companhia.
Conforme os canais especializados,
compreender, documentar e elaborar
um fluxograma para todas as etapas dos processos de uma instituição são
exercícios que permitem o aumento da produtividade e a mensuração de resultados
de projetos. Além disso, prever problemas de organização no meio corporativo
pode prevenir prejuízos ao fluxo de caixa.
Com a popularização do trabalho home
office e híbrido, os mapas de processos também podem ajudar a cultura
organizacional à distância. A ferramenta pode ser feita tanto manualmente, com post-its ou planilhas de
Excel, quanto a partir de tecnologias, por meio de softwares de gestão,
aplicativos e plataformas, criados especificamente para essa finalidade.
Com eles, é possível inserir cada uma
das tarefas desenvolvidas de maneira detalhada – e evidenciar suas relações com
as demais –, atribuir categorias, manter uma organização conforme o setor, o
produto ou o serviço final e delegar responsabilidades.
Como funciona o mapeamento de processos?
Na prática, o mapa – ao permitir que
todos os processos da organização sejam visualizados – faz uma relação entre as
etapas, as atividades e os objetivos finais que integram o encadeamento do
trabalho, organizando-os em ordem cronológica e representando-os graficamente
em um documento. Para que esse processo seja estabelecido, é preciso definir
todas as atividades que integram o fluxo geral do trabalho.
Dessa forma, a partir do mapeamento, a
gestão de processos pode operar com o estabelecimento, a implementação e o
acompanhamento dos procedimentos da empresa. Para isso, o desenho gráfico deve
ser capaz de responder a perguntas sobre quais são as atividades desenvolvidas,
qual a importância de cada uma delas e como se relacionam entre si, quantos
recursos humanos e tecnológicos estão envolvidos nas etapas, e em que ordem
tudo isso é realizado.
Tipos de mapeamentos de processos mais
utilizados
Das mais simples às mais complexas,
diversas são as formas de mapear os processos de uma instituição. Dentre os
mais utilizados estão o Fluxograma de Processos e o Business Process Model and Notation (BPMN).
Fluxograma de Processos
O fluxograma de processos pode ser usado
em diversas empresas, de diferentes áreas. Conforme ressaltado no artigo
“Fluxograma de processos como ferramenta tecnológica para a implantação do
programa Farmácia Viva”, publicado na Revista Científica Saúde e Tecnologia
(Recisatec), com o uso de formas e símbolos, esse recurso representa
graficamente o fluxo de trabalho, classificando as atividades por etapas e
situando cada processo no todo.
O fluxograma é a representação gráfica
que aponta operações, responsáveis e unidades organizacionais envolvidas
num processo, apresentando a sequência de um trabalho de maneira
analítica.
Sendo assim, como destacado no artigo,
entre os objetivos da ferramenta estão ações como “padronizar a representação
dos métodos e procedimentos administrativos, facilitar a leitura e o
entendimento e facilitar a localização e a identificação de seus aspectos mais
importantes''.
BPMN
O Business
Process Model and Notation (BPMN) – Modelo e Notação de Processos
de Negócio – é uma representação gráfica desenvolvida a partir de ícones que
simbolizam o fluxo de processo.
A partir dessa ferramenta, é possível
desenhar o mapeamento de processos, num esquema em que cada ícone representa
uma etapa do processo de produção.
Segundo a pesquisa
“BPMN: Uma introdução ao padrão”, publicada na revista Computer Standards & Interfaces, esse
é o padrão para representar graficamente processos que ocorrem em praticamente
todo tipo de organização.
A ferramenta é utilizada em tarefas que vão “desde receitas culinárias até o processo de atribuição do Prêmio Nobel, gerenciamento de incidentes, sistemas de votação por e-mail e procedimentos de reserva de viagens”, diz o artigo.
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