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Petróleo em alta pelo terceiro dia consecutivo e exterior no positivo devem ajudar Ibovespa nesta terça-feira

O mercado amanhece nesta terça-feira com as atenções direcionadas para o Caged de maio, bem como o Relatório Mensal da Dívida Pública dos últimos dois meses. Hoje também o senador Fernando Bezerra Coelho apresenta o relatório final da PEC dos Combustíveis, enquanto Adolfo Sachsida, ministro de Minas e Energia, participa de audiência na Câmara dos Deputados, para falar sobre os preços dos combustíveis e energia. Lá fora o destaque é o índice de confiança do consumidor dos EUA, além de falas de dirigentes do Federal Reserve (FED).

 

Nos negócios locais, o Ibovespa pode se beneficiar do exterior positivo e do terceiro dia de alta do petróleo, o que pode ajudar também as ações da Petrobras. Contudo o apetite por risco dos investidores pode ser limitado em função da cautela com o risco fiscal, que deve impactar principalmente o mercado de juros e de câmbio, após o presidente Jair Bolsonaro afirmar ontem à noite a possibilidade de elevação do piso do Auxílio Brasil de R$400 para R$ 600. Contudo, para que o aumento possa ser concretizado, de forma legal, é necessário declaração de emergência nacional, dado o gasto a menos de 100 dias para as eleições. 

 

Lá fora os contratos futuros de petróleo operam em alta pelo terceiro dia consecutivo, dando continuidade aos ganhos das últimas sessões. A alta é motivada principalmente em função de sinais de que o Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita não conseguirão ampliar sua produção de forma significante. Em Nova York os índices futuros acionários também sobem, indicando possibilidade de recuperação das perdas de ontem no mercado à vista, ao passo que investidores reagem ao relaxamento de restrições contra covid-19 na China. Na Europa o sinal também é positivo, acompanhando o otimismo americano, com as principais bolsas operando em alta. Na Ásia o cenário não é diferente, as bolsas fecharam majoritariamente em alta, com investidores também reagindo ao relaxamento das restrições contra a covid-19.

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