Utility tokens no varejo podem solucionar problemas do setor?
Por Cássio Rosas *
Pouco a pouco, os
utility tokens começam a ganhar espaço no varejo brasileiro. Os consumidores já
podem vê-los em farmácias, supermercados, padarias e restaurantes. Por meio de
tarefas simples, como engajamento da marca em redes sociais ou participação em
promoções, os consumidores podem acumulá-los e, assim, utilizá-los em suas
compras para conseguir boas ofertas. Trata-se de uma tendência que ganhou força
nos últimos anos e que certamente vai se consolidar ainda mais no mercado
nacional em um futuro próximo. O motivo? É um modelo que consegue resolver os
principais problemas dos varejistas não apenas no presente, como também no
futuro.
É uma realidade que
acompanha o cenário de transformação vivido pelas moedas digitais como um todo.
Consideradas apostas de alto risco há pouco tempo, agora elas são consideradas
investimentos certeiros, ideais para diversificar a carteira ou, no caso de
utility tokens, serem utilizadas em compras do dia a dia. Para se ter uma
ideia, oito em cada dez bancos centrais em todo o mundo já desenvolvem algum
tipo de moeda digital própria, segundo pesquisa da startup Bison Trails. Entre
eles está o Banco Central do Brasil, que já confirmou planos de digitalização
do real nos próximos anos.
Especificamente no
caso dos utility tokens, o segredo por trás de seu sucesso é sua característica
peculiar. Diferentemente do bitcoin e de outras moedas do tipo, os tokens de
utilidade têm um objetivo que vai além da questão financeira. Como o próprio
nome sugere, esse ativo oferece uma utilidade a seus usuários, como promoções,
descontos, benefícios, prêmios, entre outros. Eles podem, ou não, carregar um
valor monetário em sua estrutura. Ou seja, é uma moeda que tem múltiplas
funções, desde a mais básica de concretizar as relações de vendas até estimular
o relacionamento da marca com seu público-alvo.
É justamente este
ponto uma das principais dores do varejo brasileiro atualmente. Gestores e
profissionais encaram uma dificuldade grande de compreender a mudança de
hábitos de consumo das pessoas. Ao mesmo tempo que elas querem o melhor preço e
condições vantajosas de pagamento, também almejam uma boa experiência de
compra, com soluções personalizadas aos seus desejos e necessidades. O utility
token consegue resolver essa questão ao unir esses dois tópicos em uma mesma
plataforma. Com eles, o varejo proporciona inúmeras vantagens a seus
consumidores, incluindo descontos, promoções e facilidades na hora de
pagamento/relacionamento.
O maior uso dos tokens
no presente também faz parte de um movimento maior que certamente vai impactar
a economia nacional no futuro: a digitalização dos pagamentos. Por enquanto, a
grande maioria dos brasileiros ainda prefere utilizar o “dinheiro vivo” para
pagar compras e contas, segundo estudos do Banco Central. Mas é questão de
tempo para essa situação mudar. O sucesso do PIX, serviço instantâneo que
começou no Brasil em novembro de 2020, é um importante indicativo. As pessoas
estão buscando formas digitais para seus pagamentos. Isso obriga os varejistas
a iniciarem estratégias voltadas a esse tema, o que coloca os utility tokens
como elemento crucial na operação das empresas.
Aquele comércio
tradicional, que opera apenas no dinheiro e sem apoio da tecnologia, não existe
mais. Mesmo as pequenas empresas sabem que precisam se adaptar no presente e no
futuro para as tendências que surgem todos os dias. Isso exige planejamento e,
claro, visão dos gestores no monitoramento de novidades. Hoje, os tokens de
utilidade lideram essa questão e quem se aproveitar agora certamente sai na
frente de seus concorrentes. Afinal, que empresa não deseja combinar vendas com
melhor relacionamento em uma mesma solução, não é mesmo?
*Cássio Rosas é Diretor de Contas Enterprise e Estratégia da Wiboo, plataforma com utility token que promove um programa de fidelização entre varejistas e consumidores por meio de moedas digitais – e-mail: wiboo@nbpress.com
Sobre a Wiboo Company
Criada inicialmente como um social commerce focado em programas de fidelidade, a startup Wiboo é uma plataforma de engajamento online que usa como base uma moeda digital (utility token) para divulgação de campanhas das empresas - anunciantes. Ela utiliza a estratégia de member-get-member, transformando usuários comuns em microinfluenciadores nas redes sociais, WhatsApp e Telegram para aquisição de novos consumidores, com uma proposta de redução de CAC e CPC em relação às mídias digitais existentes. A proposta é atuar como uberização da mídia com a segurança do blockchain. A Wiboo, além das plataformas, é criadora do WiBX, primeiro utility token do país negociado na exchange Mercado Bitcoin. Para mais informações, acesse: https://www.wiboo.com.br
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