Atenta à exigência do mercado pela sustentabilidade, incorporadoras colocam o meio ambiente como prioridade
Além de localização estratégica e
infraestrutura, indústria da construção civil volta o olhar para aspectos
sustentáveis aplicáveis nos futuros empreendimentos
Vivemos a era da Indústria 4.0, também chamada de Quarta Revolução
Industrial, que engloba um amplo sistema de tecnologias avançadas que incluem a
inteligência artificial, robótica, internet das coisas (IoT), computação em
nuvem, entre outros aspectos, que estão mudando as formas de produção e os
modelos de negócios no Brasil e no mundo.
No entanto, na medida em que a indústria 4.0 avança, diversos pontos
passam a ser analisados e repensados, sendo um deles – e um dos mais
importantes - a sustentabilidade. É notório que o olhar para o futuro exige a
adoção de boas práticas que garantam que a indústria tenha recursos suficientes
para as gerações futuras.
O termo ESG (Environment, Social & Governance - em português:
Ambiental, Social e Governança, ou ASG) tem ganhado cada vez mais espaço devido
à preocupação crescente do mercado financeiro sobre a sustentabilidade. “As
questões ambientais, sociais e de governança passaram a ser consideradas
essenciais nas análises de riscos e nas decisões de investimentos, colocando
forte pressão sobre o setor empresarial”, destaca o responsável pelo
desenvolvimento e gerenciamento dos ativos da Finvest em Minas Gerais, André
Pompeu.
E as empresas estão se adaptando. No caso das incorporadoras, além de
localização estratégica e infraestrutura, a indústria da construção civil volta
o olhar para aspectos sustentáveis aplicáveis nos futuros empreendimentos. A
Finvest Real Estate, braço imobiliário do grupo financeiro Finvest, por
exemplo, lançou recentemente, em Sete Lagoas, a 80km de Belo Horizonte, o
empreendimento Eco238, que abriga uma das maiores áreas industriais disponíveis
para desenvolvimento imediato em Minas Gerais.
O projeto possui cerca de 400 mil m² de terrenos disponíveis e prontos
para a implantação de empresas, ao lado de um parque ecológico com
aproximadamente 1km de extensão e de outra área que soma mais 3,5 milhões de m²
para uso industrial, para empresas que demandem áreas maiores. Além de
localização estratégica e topografia favorável, diversas práticas ambientais
estão sendo levadas em consideração na construção do empreendimento. “As
pessoas buscam consumir de indústrias sustentáveis e se preocupam como os
produtos são fabricados: quais recursos são utilizados, consumo de energia,
inovações e assim por diante. O Eco238 surge para atender às indústrias que já
estão de olho nessa demanda”, destaca Pompeu.
O primeiro passo para a implementação de uma política sustentável para o
Eco238 foi a criação do parque ecológico. “Pensamos inicialmente no meio
ambiente ao constituir este parque cercado de áreas verdes, reforçando o nosso
compromisso com a preservação do meio ambiente”, afirma André.
Além do parque ecológico, o Eco238 busca atender diversas demandas da
comunidade local, como a geração de empregos e renda, sempre com o foco na
sustentabilidade. “O Eco238 foi pensado para oferecer as melhores condições
para o crescimento da indústria, agregando valor para a comunidade local, com a
geração de oportunidades, emprego e renda. Com foco na sustentabilidade, está
preparado para o recebimento de empresas que também possuem essa preocupação.
Trabalhamos para que o presente e o futuro sejam socialmente, economicamente e
ecologicamente sustentáveis. Com isso, não somente a indústria será
beneficiada, mas também toda a sociedade, com mais qualidade de vida e
crescimento da economia “, finaliza Pompeu.
Sobre o Grupo
A Finvest, fundada em 2008, é uma empresa de investimentos com foco nos setores de saúde e serviços financeiros. Em 2021, a Finvest criou a Finvest Real Estate, empresa especializada em gestão e desenvolvimento de grandes projetos imobiliários, com foco em Minas Gerais.
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