Cautela internacional deve seguir pressionando mercado interno nesta quinta-feira
Nesta
quinta-feira o mercado local deve repercutir a divulgação do Índice de
Atividade Econômica do BC (IBC-Br) de maio, logo na abertura do mercado. Lá
fora sai o Índice de Preços ao Produtor (PPI) de junho nos EUA, um forte
indicador de inflação, que também deve nortear os negócios. Na esteira de
balanços corporativos a agenda econômica conta com a divulgação dos resultados
de Morgan Stanley e JPMorgan.
Os
negócios locais devem seguir pressionados pela aversão ao risco no exterior,
porém é esperado uma alta no IBC-BR, o qual é visto como uma prévia do PIB. No
dia de ontem a PEC dos Benefícios foi aprovada em segundo turno pela Câmara, o
que decreta estado de emergência no País, a fim de de conceder uma série de
benefícios sociais. Com isso deve aumentar a cautela do mercado frente a
elevação do risco fiscal, uma vez que o custo será de R$ 41,2 bilhões, fora do
teto de gastos.
Lá fora os contratos futuros de petróleo voltam a cair, em prejuízo superior a 2% nesta manhã, com investidores influenciados pela expectativa de aumento na agressividade do Federal Reserve (FED) na elevação dos juros, após CPI dos EUA, indicador de inflação ao consumidor, vir acima do esperado. Com essa expectativa o mercado também pressiona os índices futuros acionários de Nova York no dia de hoje, com o mercado também aguardando o Índice de Preços ao Produtor (PPI) dos EUA, e com expectativa também de alta para o indicador. Os rendimentos dos Treasuries operam em alta, assim como o índice DXY, que mostra o avanço do dólar ante as seis principais divisas. Na Europa as principais bolsas caem, ampliando as perdas de ontem, ao passo que a União Europeia piora as projeções econômicas para a zona do euro e aumenta as expectativas de aperto monetário de forma mais agressiva nos EUA. Já na Ásia as bolsas fecharam sem direção única.
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